Tudo o que os nossos colegas do PROmova dizem neste post é tão lapidar, tão pertinente e tão justo, que nos limitamos a remeter para ele, com uma saudação e um abraço:
Já li o texto do Octávio Gonçalves e concordo que ele é absolutamente certeiro. Mas só fica admirado com a actuação do Mário Nogueira e da Fenprof quem não percebeu que essa corresponde à sua tendência natural para o conúbio com o poder instituído e a uma posição profundamente antidemocrática de se achar dono da vontade dos professores. Tem de dar-se por adquirido, de uma vez por todas, que o Mário Nogueira e a Fenprof (pelo menos com a sua actual direcção) não mudam relativamente ao que mostraram ser quando assinaram o memorando de entendimento. A Fenprof e a Plataforma Sindical associaram-se à luta recente dos professores quando se aperceberam de que poderiam ficar cilindrados pela mesma, e assim será no futuro. O que isto significa é que é necessário empreender uma nova fase da nossa luta do tipo da que foi encabeçada por movimentos como a Apede, há dois anos atrás. Talvez agora seja mais difícil, porque há sectores que há dois anos se mantiveram firmes e que agora defendem uma via de rendição. Mas isso é a vida, como dizia o outro, e nada que nos deva assustar.
O tipo de "responsabilidade" que o Marcos-whatever-you-are defende, já a conhecemos de ginjeira, e todos sabemos a que tipo de «memorandos» ela nos conduz.
Optimista e humorista: A Fenprof e a Plataforma associaram-se à luta recente dos professores... Conte mais destas, não há nada melhor do que uma boa gargalhada para começar o dia.
Mário Machaqueiro: Já leu os jornais, hoje? Já percebeu, agora?
Vamos ver, nos próximos dias, em que é que as notícias nos dão ou retiram razão. De resto, o que nós e outros movimentos estamos a fazer é, tão-só, levantar algumas dúvidas pertinentes. Nada demais. Se estivermos a exagerar na nossa prudência - fruto de muitas desilusões anteriores -, ainda bem! Será uma situação em que não me importo nada de me ter enganado! Mas lá que me irritam os tipos que julgam saber tudo, quando não têm grandes motivos para se arvorarem em sabichões, lá isso irritam-me...
Do insignificante Marcos para o o "Sol" dos movimentos: Chamar "prudência" e "dúvidas pertinentes" a insinuações venenosas é talvez um pouco exagerado, se me permite a observação. Mas, reparo que já prepara uma retirada sorrateira pela porta dos fundos. Tenha uma boa tarde.
Há pachorra para as cabecinhas estalinistas que de vez em quando vêm bolsar para os blogues dos movimentos? Assim que eles vêem a mais pequena crítica aos sindicatos e "tutti quanti", começam imediatamente o seu trabalhinho sujo. Tivessem eles poder, e rapidamente perceberíamos o destino que dariam a quem ousasse a mais leve dissidência. E ainda têm a supina lata de nos acusar de venenosos. Ao menos nós damos a cara, coisa que os Marcos deste mundo não se podem gabar de fazer. Pela minha parte, pode o dito Marcos ir bolsar para outro lado, que daqui não leva mais resposta.
7 comentários:
O texto referido não é só lapidar. É paradimático da irresponsabilidade dos movimentos.
Poderia demonstrá-lo, ponto por ponto. Mas valerá a pena?
Já li o texto do Octávio Gonçalves e concordo que ele é absolutamente certeiro. Mas só fica admirado com a actuação do Mário Nogueira e da Fenprof quem não percebeu que essa corresponde à sua tendência natural para o conúbio com o poder instituído e a uma posição profundamente antidemocrática de se achar dono da vontade dos professores. Tem de dar-se por adquirido, de uma vez por todas, que o Mário Nogueira e a Fenprof (pelo menos com a sua actual direcção) não mudam relativamente ao que mostraram ser quando assinaram o memorando de entendimento. A Fenprof e a Plataforma Sindical associaram-se à luta recente dos professores quando se aperceberam de que poderiam ficar cilindrados pela mesma, e assim será no futuro. O que isto significa é que é necessário empreender uma nova fase da nossa luta do tipo da que foi encabeçada por movimentos como a Apede, há dois anos atrás. Talvez agora seja mais difícil, porque há sectores que há dois anos se mantiveram firmes e que agora defendem uma via de rendição. Mas isso é a vida, como dizia o outro, e nada que nos deva assustar.
O tipo de "responsabilidade" que o Marcos-whatever-you-are defende, já a conhecemos de ginjeira, e todos sabemos a que tipo de «memorandos» ela nos conduz.
Optimista e humorista:
A Fenprof e a Plataforma associaram-se à luta recente dos professores...
Conte mais destas, não há nada melhor do que uma boa gargalhada para começar o dia.
Mário Machaqueiro:
Já leu os jornais, hoje?
Já percebeu, agora?
Marcos-whatever-you-are,
Vamos ver, nos próximos dias, em que é que as notícias nos dão ou retiram razão. De resto, o que nós e outros movimentos estamos a fazer é, tão-só, levantar algumas dúvidas pertinentes. Nada demais. Se estivermos a exagerar na nossa prudência - fruto de muitas desilusões anteriores -, ainda bem! Será uma situação em que não me importo nada de me ter enganado!
Mas lá que me irritam os tipos que julgam saber tudo, quando não têm grandes motivos para se arvorarem em sabichões, lá isso irritam-me...
Do insignificante Marcos para o o "Sol" dos movimentos:
Chamar "prudência" e "dúvidas pertinentes" a insinuações venenosas é talvez um pouco exagerado, se me permite a observação. Mas, reparo que já prepara uma retirada sorrateira pela porta dos fundos.
Tenha uma boa tarde.
Há pachorra para as cabecinhas estalinistas que de vez em quando vêm bolsar para os blogues dos movimentos? Assim que eles vêem a mais pequena crítica aos sindicatos e "tutti quanti", começam imediatamente o seu trabalhinho sujo. Tivessem eles poder, e rapidamente perceberíamos o destino que dariam a quem ousasse a mais leve dissidência.
E ainda têm a supina lata de nos acusar de venenosos. Ao menos nós damos a cara, coisa que os Marcos deste mundo não se podem gabar de fazer. Pela minha parte, pode o dito Marcos ir bolsar para outro lado, que daqui não leva mais resposta.
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