quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DESTA VEZ, DISCORDAMOS


Embora reconhecendo a lucidez e o acerto que habitam boa parte das análises de Santana Castilho, temos de dizer que, no seu último artigo do Público, as suas considerações sobre o eventual fracasso do Compromisso Educação pecam por precipitadas e prematuras.

De facto, afirmar que a eficácia desse compromisso necessitava, em absoluto, da derrota do Partido Socialista nas eleições legislativas parece-nos uma afirmação, no mínimo, arriscada. Pois a fragilidade em que Sócrates se encontra agora, face à posição de que gozava antes das eleições, não permite fazer prognósticos tão antecipadamente derrotistas.

Saibam os partidos da oposição honrar as suas promessas e unir-se em torno dos objectivos que assumiram antes das eleições, traduzindo-as em iniciativas legislativas que obriguem o próximo governo a pôr fim ao absurdo modelo de avaliação e a uma divisão da carreira iníqua, e estamos certos de que um novo vento soprará nas escolas.

Não será ainda tudo o que o sistema educativo precisa para sair do buraco em que foi metido por uma governação com tanto de autoritário como de desastrado. Longe disso. Mas será, sem dúvida, um primeiro passo para introduzir alguma decência e alguma salubridade nas escolas deste país.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não era este que, caso ganhasse o PSD, constava estar indigitado para ME? O que será que ele sabe e que a nós, simples professores, escapa por completo? O futuro o revelará (ou não...)!

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