Colegas,
Estamos aqui todos UNIDOS na luta! Mais uma vez os Professores mostram a sua indignação perante o Monstro que nos querem impor e as políticas educativas deste Governo, que são o maior ataque aos Professores e ao Ensino Público, desde o 25 de Abril.
Em face deste sinal demonstrado nesta grande manifestação de 8 de Novembro, não podemos acomodar-nos. Não podemos cair no marasmo nem desmobilizar, como aconteceu após 8 de Março. Temos de continuara pressionar o ME fazendo-o recuar na sua arrogância.
Não desistiremos enquanto não forem revogados:
- o ECD e a consequente divisão dos professores em duas
- o actual modelo de avaliação de desempenho;
- o decreto sobre o novo modelo de Gestão Escolar;
- o projecto de concursos para 2009;
- a prova de ingresso na carreira;
- o Estatuto do Aluno,
Tendo em conta as declarações da Sra. Ministra e Secretários de Estado, quer depois de 8 de Março, quer nestes últimos dias, ternos de endurecer a luta e voltar a Lisboa no próximo dia 15 de Novembro para uma nova grande manifestação. TODOS AO MARQUÊS DE POMBAL, DIA 15 DE NOVEMBRO, ÀS 14 HORAS, PARTICIPANDO NUM GRANDE MOVIMENTO CÍVICO DE PROFESSORES'!^
POR UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE! UNIR! MOBILIZAR! RESISTIR! UNIDOS, VENCEREMOS!
Visita e mantém-te informado:
Sítios na internet:
MUP: http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
APEDE: http://apede.blogspot.com/
E-mails:
MUP: mobilizar.e.unir.professoires@gmail.com
APEDE: geral@apede.pt
MUP - Movimento Mobilização e Unidade dos Professores
APEDE - Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino
2 comentários:
Perante as declarações da ministra, que raiam um absurdo NUNCA visto e provocam uma indignação NUNCA sentida só vejo a possibilidade iniciarmos um processo NUNCA efectuado!
Passaram-me me cabeça duas alternativas: uma, é sentarmo-nos todos diante das escolas em greve de fome por tempo indeterminado, outra é entrar num processo de mudez e inacção (quase) total nas escolas. Reconheço que o último, embora sem o impacto visual na sociedade, até é capaz de ser o mais eficaz: vamos para a escola, damos as nossas aulas normalmente mas tudo o resto PÁRA: projectos de escola, actividades do PAA (jornais, actividades de enriquecimento curricular, visitas, exposições, comemorações, etc…). Se forem convocadas reuniões, estaremos presentes mas não falaremos. Não aprovamos nem discutimos nada. Não apresentamos objectivos individuais. Não combinamos aulas assistidas, deixamos as portas abertas para entrar quem quiser, quando quiser… Forcemos os órgãos das nossas escolas a admitir que nada está a funcionar.
Bom, a ideia fica lançada. Se alguém ainda acredita que vamos lá com manifestações, greves ou outra qualquer forma tradicional de luta, estude bem o inimigo com que nos estamos a defrontar…
À atenção dos movimentos de professores:
1. Em meu entender, fizeram bem em apoiar e participar na manifestação de 8 de Novembro;
2. Mas os termos desse apoio, tal como estão plasmados no comunicado conjunto assinado com a FENPROF, significaram um abrir mão da força dos movimentos de professores para a plataforma sindical;
3. A prova disto está na resolução aprovada no final da manifestação de 8 de Novembro, em que os movimentos de professores são completamente ignorados;
4. Esta atitude da plataforma sindical é tanto mais de rejeitar, quanto é verdade que, se não fosse o apoio dos movimentos de professores à manifestação, esta não teria uma dimensão sequer aproximada daquela que teve (repare-se que, uma semana antes da manifestação, Mário Nogueira afirmou que uma participação de 30.000 professores na mesma já seria um "excelente resultado";
5. Há assim que tirar lições destes factos, uma vez que, sem pôr em causa a indispensabilidade dos sindicatos na nossa luta, os movimentos de professores são a componente principal na presente luta dos professores.
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