Hoje foi novamente um dia em que os movimentos independentes de professores acentuaram a sua força e a sua credibilidade política. A APEDE, representada por Mário Machaqueiro e Ricardo Silva, e o MUP, representado por Ilídio Trindade, foram recebidos em audiência pela Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, presidida por António José Seguro. Tendo-se iniciado pelas 15h, a reunião durou cerca de duas horas, durante as quais pudemos expor aos deputados dos diferentes partidos que integram a Comissão todas as preocupações e angústias que hoje afectam a classe docente, partindo das experiências que temos nas nossas escolas. Desta feita, porém, fomos mais incisivos no modo como reforçámos a determinação dos professores em levar a luta até ao fim. Deixámos claro que o governo, ao considerar a mais pequena cedência ou abertura à negociação como uma derrota política monumental e, por isso, intolerável, transformou o conflito com os professores numa guerra sem quartel, da qual só poderá resultar a capitulação incondicional de um dos lados. Sublinhámos que esse lado não será, certamente, o dos professores. Da mesma forma que o fizemos no dia 15 de Novembro, quando fomos recebidos pelos grupos parlamentares do PSD, do CDS/PP e do Bloco de Esquerda, entregámos ao Presidente da Comissão a nossa Declaração de Princípios e de Exigências.
Aproveitamos para anunciar que, na próxima semana, prosseguirão os nossos contactos com os grupos parlamentares, estando já agendado um encontro com o grupo parlamentar do PCP para terça-feira, dia 25.
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