domingo, 20 de setembro de 2009

MANIFESTAÇÃO DE PROTESTO DE 19 DE SETEMBRO - AS FAIXAS E O CARTAZ DA ORGANIZAÇÃO





10 comentários:

APEDE disse...

O Protesto Gráfico, mais uma vez, está de parabéns, pela enorme qualidade e criatividade das faixas e cartaz que produziu e aqui reproduzimos, como um justo e merecido tributo! Não podemos esquecer ainda o cartaz de anúncio da manifestação divulgado pela blogoesfera.

Para o autor, um forte abraço e o nosso sincero agradecimento por todo o apoio, disponibilidade e colaboração que nos dispensou, e que foi uma realidade em todas as nossas acções e iniciativas de luta. Ele é, aliás, um homem sempre presente nesta luta, activista e professor como todos nós!

Anónimo disse...

Caro Ricardo Silva,

Lamento que não tenhas sabido ler o que escrevi. A minha opinião, como qualquer emissão de juízo, é passível de estar errada. Mas costuma-se dizer que a verdade é dura e crua e que doí mais do que a mentira.

O alvo, obviamente não eram os movimentos, mas sim os blogues do nicho docente que, de um modo ou outro, balançam entre o que se pode dizer e o que se pode apontar. Pessoalmente acho que a manifestação deveria ter tido mais força. Com excepção do título, em nenhum lado me refiro a que foi uma "espécie de..." e até chamo fedorentos aos que assim têm definido o que se passou no Sábado. Sei que custa assumir que os movimentos têm, e ainda terão mais, dificuldades em palmilhar o trilho que definiram. Isso é comum nas organizações em crescimento. O termo "milena" encontra-se dentro de aspas porque, obviamente também, não me dei, nem me daria ao trabalho de contar o número exacto de colegas presentes.

Espero que não tenhas perdido o sono com o artigo (de merda para alguns), mas vires ameaçar-me da possibilidade de poder a ver precisar de um movimento, e que implicitamente poderei ver essa ajuda negada, torna-te tão bom quanto o Sr.Engenheiro. Não queiras fazer de mim um inimigo, por favor. Mas não esperes que aceite incontestavelmente tudo o que a "alternativa" nos aponta.

RS disse...

Caro mairdenuboske,
Em primeiro lugar não compreendo a colocação do teu comentário num post que nada tem a ver com o contexto. Seria mais correcto, creio eu, ter ficado no lugar devido, mas... sendo assim tenho de contextualizar aqui toda a situação, porque eu gosto das coisas bem claras e sem véus.

RS disse...

Vamos então começar por aquilo que escreveste no teu blogue sobre a manifestação de protesto de dia 19.

Passo a transcrever:
"DIZEM QUE FOI UMA ESPÉCIE DE MANIFESTAÇÃO... FEDORENTOS!"
Muita gente se congratula, muitos
outros vão mostrando o que por lá se passou mantendo a distância suficiente para se colocarem à margem, e outros ainda, como eu, esperaram pacientemente e cépticos pelo que se veio a verificar. Não considero um contra-senso ter incentivado a espécie de manifestação e vir apresentar as minhas críticas. Pelo contrário... qual o Bispo de Setúbal quando veio criticar "O Império dos Sentidos", nada fiz para o impedir e a tudo presenciei para, com conhecimento de causa, poder dizer de minha justiça. Como habitualmente, aguardo que alguns iluminados venham elogiar-me fetidamente, acusando-me de falta de carácter e de sentido prático e de estar a escrever para o boneco. Nada me diverte mais.

O que vimos este sábado, não retirando o mérito pelo esforço aos movimentos independentes de professores, que a passos largos começam a ser sindicalizantes, foi claramente uma demonstração da força que outrora tivemos, num vazio espectáculo de voluntarismo, pondo a nu as fragilidades da classe e o desgaste e o descrédito desta nas formas de luta, que (quase) sempre se revelaram infrutíferas. Sempre achei que a divisão de forças por três locações só iria potenciar o ridículo: dito e feito! Pouco mais de uma milena, espalhados por três locais distintos, deram a imagem de meia dúzia de reaccionários a reivindicarem por mordomias perdidas à porta da sua PME! Não era isso que se pretendia... O fraco sentido de oportunidade só veio fragilizar a luta que tem vindo a ser dura, durante esta governação socialista...

Obviamente que estou a ser bem mais fedorento do Ricardo Araújo Pereira, que também já o foi mais no passado. O aroma citrino dos seus textos vieram amaciar, e muito, a sua forma de estar e de esmiuçar... Um pouco à imagem de muitos blogues do nicho docente. Virados de costas uns para os outros, consideram inimigos aqueles que pela crítica os procuram aconselhar. Começa a desenhar-se uma incerteza do que fazer após o 27 de Setembro, seja qual for o sufrágio.

Muitos perderão o sentido da sua existência, outros terão de se curvar a novas linhas orientadores, outros terão de dar a mão à palmatória e assumir que erraram, na postura, na ideologia, no tratamento para com quem os quis, em tempos, orientar. Tornar-se-á mais claro as diferenças e o respeito que nutrimos uns pelos outros, avançar-se-á para cenários de luta dentro da classe. Mas disto... disto nunca ninguém abertamente falará... ninguém excepto o(s) triste(s) que ainda perde(m) algo com uma classe que cada vez demonstra menos merecer este despender de tempo...

RS disse...

A MINHA RESPOSTA:
Ricardo Silva disse...
"Venho apenas cumprimentá-lo pela frontalidade do comentário. Prefiro sempre a faca pela frente (e eu sabia que estavam muitas a ser afiadas) do que pelas costas. Embora sinceramente lhe diga que a facada errou o alvo!

Quanto às ofensas explícitas e implícitas que aqui fez escorrer, não sobre mim (que não me ofende quem quer, muito menos quem não conheço) mas sobre a "milena" (vá lá, ao menos não falou em 200 professores o que obrigará o DN a escrever uma nota de correcção na edição de hoje) que participou na "espécie de manifestação", espero sinceramente que nunca venha a precisar dela para manter esta luta acesa. Se assim for apenas direi que cada um tem o que merece! Certamente não esteve às 17h na AR, pois se assim fosse jamais poderia ter escrito aquilo que aqui escreveu!

Apenas me pergunto, finalmente: a quem interessa afinal a vitória de Sócrates?"

RS disse...

O COMENTÁRIO SEGUINTE É ESTE:
Dr.Shue disse...
Lamento que não tenhas sabido ler o que escrevi. A minha opinião, como qualquer emissão de juízo, é passível de estar errada. Mas costuma-se dizer que a verdade é dura e crua e que doí mais do que a mentira.

O alvo, obviamente não eram os movimentos, mas sim os blogues do nicho docente que, de um modo ou outro, balançam entre o que se pode dizer e o que se pode apontar. Pessoalmente acho que a manifestação deveria ter tido mais força. Com excepção do título, em nenhum lado me refiro a que foi uma "espécie de..." e até chamo fedorentos aos que assim têm definido o que se passou no Sábado. Sei que custa assumir que os movimentos têm, e ainda terão mais, dificuldades em palmilhar o trilho que definiram. Isso é comum nas organizações em crescimento. O termo "milena" encontra-se dentro de aspas porque, obviamente também, não me dei, nem me daria ao trabalho de contar o número exacto de colegas presentes.

Espero que não tenhas perdido o sono com este artigo (de merda para alguns), mas vires ameaçar-me da possibilidade de poder a ver precisar de um movimento, e que implicitamente poderei ver essa ajuda negada, torna-te tão bom quanto o Sr.Engenheiro. Não queiras fazer de mim um inimigo, por favor. Mas não esperes que aceite incontestavelmente tudo o que a "alternativa" nos aponta.

RS disse...

A MINHA RESPOSTA FINAL:
Ricardo Silva disse...
"Se calhar, afinal, há mais gente, para além de mim, que não percebe exactamente o sentido do que se escreve. Quando referi... "espero que não venhas a precisar dessa "milena" - termo infeliz e provocatório- que ontem se manifestou" quero apenas dizer que quando até esses mil FANTÁSTICOS COLEGAS se calarem, ficarem em casa, e se resignarem, então o governo, seja ele qual for, irá trucidar-nos. E isso não é bom para ninguém, ou é? Por isso, o que devias ter feito era ELOGIAR A CORAGEM, A DETERMINAÇÃO E A COERÊNCIA NA LUTA DE QUEM NÃO SE RENDE, DE QUEM NÃO CEDE A TACTICISMOS, OU OUTROS INTERESSES, E NUNCA MAS NUNCA ATACAR COLEGAS!!! Fui mais claro, agora?
Não faço ameaças, não tenho esse hábito, não é de todo o meu estilo, mas terão de entender que depois de umas semanas de muito trabalho e investimento pessoal, em conjunto com os colegas dos movimentos, custa muito ler certas coisas: "meia dúzia de reaccionários a reinvidicarem mordomias perdidas" ??????!!!! Por acaso leram os jornais e viram as tv's no dia 19 e 20???? É que precisamente o que sempre acentuámos é que não estamos na rua por questões corporativas, e nunca por mordomias ou mais dinheiro. Ninguém pode ter ficado com essa impressão, pois dissemos exactamente o contrário. E sempre o temos dito e demonstrado! Não só ontem, mas em diversos momentos anteriores! Os portugueses não são burros! E nós também temos filhos no sistema de ensino! Queremos salvar o futuro da Escola Pública e a qualidade de ensino das futuras gerações! Porque como isto está, não há professor que aguente!!! Certo? Mais respeito pelo trabalho, pelo esforço e pelo empenho genuíno e com alma dos professores que ontem receberam a confiança da tal "milena", era algo que muito agradecia. Ao menos isso! E, finalmente, quanto à verdade ser crua e dura, nenhum problema com isso, o problema é quando alguém se acha dono da verdade! Eu não tenho a certeza nem a posse da verdade, tenho apenas a noção clara que aquilo que fizemos dia 19 teve impacto, voltou a trazer a luta dos professores para a agenda mediática e deixou um sério aviso ao futuro governo. É que uma "milena" (que muito respeito e saúdo) é suficiente para incomodar muita gente! Esses certamente nunca desmobilizarão enquanto o rumo destas políticas educativas não for alterado! E isso, só por si, é a prova de uma capacidade de resistência cívica absolutamente ímpar e exemplar para a sociedade portuguesa. Deixo aqui um grande Bem Haja a todos esses colegas, que perceberam e interpretaram bem a nossa intenção e objectivos!
Curiosamente eu nunca me referi aos movimentos mas sim à tal "milena" e tb não afirmei que os movimentos virariam as costas a quem agora não os apoia. Os movimentos estão na luta para somar, para reforçar, para não deixar adormecer a luta, para manter uma pressão séria e muito forte sobre os decisores políticos, sejam eles quais forem, e para exigir dos sindicatos, mais e melhor! Se tudo estivesse bem, os movimentos não teriam surgido!É só isso e mais nada! É absolutamente inacreditável como se pode distorcer o que está escrito. Repito: o risco que se corre com comentários INFELIZES (para não ir mais longe) deste tipo sobre a tal "milena" é que, a páginas tantas, ela se canse de lutar, esmoreça e abandone o "campo de batalha". Nesse momento, o futuro ficaria mais sombrio. Já leram, por acaso, o texto do Paulo Ambrósio publicado no blogue da APEDE, do MUP e na "Sala de Professores"? Considero que é assim que se reforça e dá ânimo a quem luta, a quem diz sempre presente! Era bom que lessem... dá um bom contributo para a reflexão.

Abraço"

RS disse...

ASSIM SE CONCLUI O COPY PASTE DE COMENTÁRIOS do teu blogue e do post:
http://mairdenuboske.blogspot.com/2009/09/dizem-que-foi-uma-especie-de.html

Por mim, dou por encerrada a polémica, que não pode nem deve ocupar-nos mais tempo do que o necessário para esclarecer pontos de vista e eventuais mal entendidos.
Como diz o povo... "quem não se sente..." ... e eu considero que sou filho de boa gente! Daí a minha reacção... em força!

Abraço

Anónimo disse...

Há um provérbio que diz "quem te avisa, teu amigo é". Pois bem, lembras-te do que aconteceu à "Sala dos Professores" em tempos idos? Não uses da força com quem não deves. Especialmente quando não tens razão...

RS disse...

Não percebo linguagem cifrada. Não sei nada sobre o que se passou ou não com a Sala de Professores, não sou sequer frequentador assíduo, apenas referi porque é lá que está publicado o texto do Paulo Ambrósio.
Quanto a usar da força, não percebo, não entendo o reparo, não se trata de usar a força mas apenas exigir respeito. Nada mais que isso. Ter razão ou não... cada um pense o que quiser, os comentários estão aí, quem os ler que tire conclusões.
E repito: por mim, esta "espécie de polémica" fica por aqui. Não tenho o hábito de discutir com colegas. Uma vez esclarecidos as posições e pontos de vista de cada um, arruma-se o assunto e dá-se valor ao que é mais importante.

Abraço

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