sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O PRINCÍPIO DO FIM (PARA O GOVERNO) E UM NOVO COMEÇO (PARA NÓS)?



O grupo parlamentar do PCP entregou uma proposta de lei para pôr fim ao modelo de avaliação do desempenho e dar início a um processo de revisão do ECD que acabe com a divisão da carreira. É um passo decisivo para a concretização do Compromisso Educação, embora, em nosso entender, o número 1 do art. 3.º desta proposta de lei pudesse ser mais vinculativo na sua formulação: é que as três alíneas nele referidas (sobretudo a primeira) não são negociáveis. Elas são, isso sim, as condições de cuja aceitação por parte do governo depende qualquer negociação futura.

Os termos da proposta parecem, ainda assim, suficientemente consensuais para acolher o voto favorável dos restantes partidos da oposição. E os professores vão seguir, com muita atenção e uma não menor expectativa, o comportamento desses partidos.

Estamos, pois, à beira de um virar de página numa história demasiado triste?


5 comentários:

JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

Vamos imaginar um cenário: o CDS, o PSD, o BE e a CDU apresentam cada um uma proposta de lei para acabar com o modelo de avaliação e rever o ECD.

As propostas têm semelhanças entre si, mas também têm diferenças. Os partidos que as apresentaram decidem dar mais importância às diferenças e votam contra as propostas uns dos outros, ou abstêm-se.

As propostas são todas chumbadas.

Não estou a dizer que é isto que vai acontecer, mas não nos esqueçamos da Lei de Murphy: "Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal."

Mário Machaqueiro disse...

José Luiz,

Agradeço o teu comentário, que desenha, de facto, um cenário que, para mal de todos nós, nada tem de impensável. Mas também é um facto que, se tal acontecer, os partidos da oposição cavarão a sepultura onde poderão enterrar, de vez, a sua credibilidade.

Anónimo disse...

O que diz o José Luiz Sarmento não é impossível de acontecer. Parece-me, contudo, que, a acontecer algo de mau, será mais provável um cenário de abstenção do PSD e do CDS às propostas oriundas da esquerda. Se assim acontecer, resta esperar que, pelo menos um daqueles partidos, apresente, em tempo útil, uma proposta que não provoque uma reacção idêntica no PCP e BE. Vamos ver...

Carlos

Anónimo disse...

E + um se junta a nós - o BE!

http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=34816

Safira disse...

Santos Silva será o novo minstro da Educação? Se assim for esta é uma péssima notícia...

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