A Direcção da APEDE, reunida no dia 31 de Outubro, depois de analisados os passos recentemente dados no sentido da construção da unidade com vista a uma manifestação única em Novembro, entende que os movimentos de professores devem salvaguardar a sua independência e a genuinidade das suas iniciativas autónomas. Nesse sentido, considera que o seu apoio à manifestação nacional do dia 8, motivada pelo facto de as direcções sindicais reconhecerem que o memorando de entendimento está esgotado face à resistência e ao combate que os docentes estão, autonomamente, a travar nas suas escolas, não pode, contudo, ser impeditivo da realização de acções onde os professores afirmem um espaço próprio de intervenção e de reivindicação. Por conseguinte, a Direcção da APEDE reafirma a relevância incontornável do dia 15 como uma data agregadora dos professores que querem fazer ouvir a sua voz. A APEDE manifesta assim a sua disposição para concretizar um momento organizativo que responda ao movimento dos professores que, neste momento, estão a desenvolver uma luta difícil e exigente, e que precisam de estruturar a resistência nas escolas, a qual não pode ser esvaziada.
Constatando que os professores estão a radicalizar a sua luta e que muitos continuam empenhados em se manifestar no dia 15 de Novembro, sendo essa uma realidade à qual os movimentos independentes de professores têm de dar resposta, a APEDE reafirma, paralelamente ao apoio à manifestação do dia 8, manter o seu empenho na concretização da manifestação de 15 de Novembro, fazendo dela um momento organizativo para os professores que resistem nas escolas. Essa manifestação não pode nem deve ser entendida como uma iniciativa que pretenda contrariar a convergência expressa no comunicado conjunto da FENPROF/Movimentos de Professores. Ela pretende, tão-só, prolongar e aprofundar a acção de protesto do dia 8, mostrando que os professores, autonomamente organizados, não vão recuar perante as chantagens e as intimidações do Ministério da Educação. Apelamos a todos os professores que desejem manifestar-se no dia 15 que se organizem, designando representantes das escolas para participar num plenário a realizar numa data a definir, plenário destinado a dar fôlego e articulação organizativa à resistência desenvolvida nos estabelecimentos de ensino. Não queremos dividir. Queremos acrescentar.
A APEDE vem também desmentir declarações atribuídas ao seu porta-voz, Mário Machaqueiro, que sugerem que o nosso apoio à manifestação do dia 8 e a nossa concordância com o comunicado conjunto significam, da nossa parte, uma renúncia à exigência de que a Plataforma de Sindicatos rompa com o memorando de entendimento. O que foi dito à comunicação social aponta no sentido exactamente oposto: a APEDE regozija-se com o facto de os sindicatos afirmarem publicamente que esse memorando já não consegue responder à situação criada nas escolas e que é necessário exigir a suspensão imediata do modelo de avaliação. Consideramos, pois, que passos importantes foram dados em direcção a uma ruptura clara e inequívoca com o acordo que os sindicatos assinaram com a Ministra da Educação. E continuamos a aguardar que essa ruptura seja anunciada, pois só ela consegue fazer justiça às aspirações legítimas dos professores. O plenário que a Plataforma de Sindicatos tenciona realizar no dia 8 deverá constituir uma oportunidade para que seja decidida a denúncia do memorando de entendimento. E só assim o entendemos. A APEDE considera que, se essa ocasião se perder, os sindicatos darão um sinal profundamente negativo aos professores que esperam deles a determinação em apoiar a radicalização da luta nas escolas.
Constatando que os professores estão a radicalizar a sua luta e que muitos continuam empenhados em se manifestar no dia 15 de Novembro, sendo essa uma realidade à qual os movimentos independentes de professores têm de dar resposta, a APEDE reafirma, paralelamente ao apoio à manifestação do dia 8, manter o seu empenho na concretização da manifestação de 15 de Novembro, fazendo dela um momento organizativo para os professores que resistem nas escolas. Essa manifestação não pode nem deve ser entendida como uma iniciativa que pretenda contrariar a convergência expressa no comunicado conjunto da FENPROF/Movimentos de Professores. Ela pretende, tão-só, prolongar e aprofundar a acção de protesto do dia 8, mostrando que os professores, autonomamente organizados, não vão recuar perante as chantagens e as intimidações do Ministério da Educação. Apelamos a todos os professores que desejem manifestar-se no dia 15 que se organizem, designando representantes das escolas para participar num plenário a realizar numa data a definir, plenário destinado a dar fôlego e articulação organizativa à resistência desenvolvida nos estabelecimentos de ensino. Não queremos dividir. Queremos acrescentar.
A APEDE vem também desmentir declarações atribuídas ao seu porta-voz, Mário Machaqueiro, que sugerem que o nosso apoio à manifestação do dia 8 e a nossa concordância com o comunicado conjunto significam, da nossa parte, uma renúncia à exigência de que a Plataforma de Sindicatos rompa com o memorando de entendimento. O que foi dito à comunicação social aponta no sentido exactamente oposto: a APEDE regozija-se com o facto de os sindicatos afirmarem publicamente que esse memorando já não consegue responder à situação criada nas escolas e que é necessário exigir a suspensão imediata do modelo de avaliação. Consideramos, pois, que passos importantes foram dados em direcção a uma ruptura clara e inequívoca com o acordo que os sindicatos assinaram com a Ministra da Educação. E continuamos a aguardar que essa ruptura seja anunciada, pois só ela consegue fazer justiça às aspirações legítimas dos professores. O plenário que a Plataforma de Sindicatos tenciona realizar no dia 8 deverá constituir uma oportunidade para que seja decidida a denúncia do memorando de entendimento. E só assim o entendemos. A APEDE considera que, se essa ocasião se perder, os sindicatos darão um sinal profundamente negativo aos professores que esperam deles a determinação em apoiar a radicalização da luta nas escolas.
4 comentários:
ISSO SIM. MANTER O DIA 15!
Se os sindicatos não anunciarem a ruptura no dia 8 e não se demitirem dos seus postos nas comissões paritárias, no dia 15 estarão os professores a mostrar-lhes o cartão vermelho. Já agora, é bom que os sindicatos apelem também para a demissão dos filiados sindicais que continuam sentados no quentinho do CCAP, já sem falar nos 22 super-avaliadores do 112 da ministra. Não será incompatível fazer parte de sindicatos que apelam à suspensão da avaliação e ao mesmo tempo ir às escolas pressionar e ameaçar (como está a acontecer em alguns sítios) os colegas que contestam esta avaliação?
Parabéns!
Abraço solidário!
M.
Dia 15, Claro!
Dia 15 lá estaremos... 14:00 horas, Marquês de Pombal!
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