Uma delegação da APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino) e do MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores) irá ser recebida na Assembleia da República, nesta terça-feira, dia 18, às 15 horas, pelo deputado do PS António José Seguro, na qualidade de Presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência. Os dois movimentos independentes de professores irão entregar a Declaração de Princípios e de Exigências que entregaram, na sequência da manifestação deste último Sábado, aos grupos parlamentares do PSD, do CDS/PP e do Bloco de Esquerda e aproveitarão o encontro para expor as inaceitáveis condições de trabalho com que os professores hoje se debatem nas escolas, a exemplo do que fizeram no passado dia 15. Por sua vez, António José Seguro fez saber que está a acompanhar, com atenção e preocupação, o clima que se vive actualmente nos estabelecimentos de ensino.
Mário Machaqueiro (pela Direcção da APEDE)
Ilídio Trindade (pelo MUP)
6 comentários:
Poucas cedências a essa corja do PS. Para traições já bastam os sindicatos. Não foi para negociarem com o PS que eu fui à manifestação do dia 15. Reúnam com todos, menos com esses malandros.
Há que não perder a bússola da luta: eliminar o Estatuto da Carreira Docente que criou os titulares e os não titulares e o decreto da gestão presidencialista de Abril de 2008. Isto é, há que ir mais além da suspensão da avaliação... Recusas colectivas nas escolas e greve geral - o método.
Francisco
A luta dos professores é contra uma divisão artificial da classe em titulares e não-titulares e contra uma avaliação que põe colegas a fiscalizar colegas. Se no PS houver alguém próximo do poder que nos dê ouvidos, qual é o mal? Há gente decente (não me refiro, claro, aos sabujos e lacaios que rodeiam Sócrates) em todos os partidos.
Nesta fase já não há entendimento possivel. Colegas não alinhem em avaliação simplex, essa manobra tem apenas como objectivo salvar o Estatuto.
O colega, quando se refere a gente decente no PS, não está a falar do António José Seguro, pois não?
Rapaziada dessa, que faz da política uma forma de vida, não pode ser decente.
Se for o poeta Alegre, ainda vá!
Nada de simplex. A afronta vem de trás, começou com o consulado D. Maria L., o que acontece agora é um transbordar da borrasca que se foi acumulando - se o poder continua cego, surdo e mudo, que continue a afundar-se e a afundar as escolas, não somos nós os culpados. Ao ponto a que as coisas chegaram, Trata-se, na cultura judaico-cristã que ainda recobre o arquétipo predominante, de determinar a culpa e esperar pelo justo arrependimento, se estivermos a lidar com pessoas de bem. Naturalmente que isso passa, neste momento, pelo rolar da cabeça da ministra, um cadáver político adiado - qualquer cego vê isso, menos os auto-iluminados imitantes de pirilampos, porém sem qualquer dote de magia ou luminiscência. Francamente, AO QUE ISTO CHEGOU.
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