domingo, 2 de novembro de 2008

Professores de Setúbal exigem suspensão imediata da avaliação

Cerca de 400 professores de Setúbal concentraram-se no largo da Misericórdia para reclamarem o fim do modelo de avaliação de desempenho imposto pelo governo. O protesto juntou representantes de movimentos e sindicatos e contou com intervenções de escolas em luta, além de animados momentos musicais. Ficou o apelo para a participação na manifestação do próximo dia 8.

Mário Machaqueiro reforçou a importância de "não esvaziar" o movimento de resistência escola a escola, frisando que esta luta é também uma questão de "democracia e cidadana". O líder da APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino) apelou ainda à unidade de todos os professores para a manifestação do dia 8 de Novembro, acrescentando contudo que, ao contrário do que foi anunciado recentemente, continua de pé a manifestação de 15 de Novembro.

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6 comentários:

reb disse...

Tenho uma pergunta a fazer à APEDE:

a manif de dia 8 é organizada só pelos sindicatos, certo?
Isso significa que, no plenário, não estarão representados dos movimentos independentes?
Se assim é, o que se ganhou com a reunião fenprof/ movimentos, em termos de manifestações de rua?

Anónimo disse...

Reb,

Como pode verificar pela leitura da declaração conjunta FENPROF/Movimentos de Professores, não se chegou a acordo final acerca de uma data para uma única manifestação de professores em Novembro. A reunião permitiu uma salutar e franca troca de ideias sobre a situação da educação, a abertura de canais de comunicação e diálogo entre as diferentes estruturas, conseguiu-se definir um conjunto de pontos em que há convergência de opinião acerca das políticas educativas que importa combater mas, infelizmente, não foi possível chegar a um acordo total e final sobre a convergência da luta na rua. A dificuldade da FENPROF em assumir de forma clara a denúncia do memorando de entendimento com o ME foi um dos óbices a essa possibilidade. Da nossa parte, APEDE, valorizamos o encontro de dia 29, nada faremos para prejudicar a unidade em torno da manifestação de dia 8, bem pelo contrário, ainda ontem em Setúbal apelámos à presença de todos os professores no dia 8 em Lisboa, mas uma vez que a FENPROF mantém o memorando de entendimento com o ME, entendemos que devemos continuar, autonomamente, a desenvolver todas as formas de luta que entendermos serem as mais correctas para a defesa dos superiores interesses dos professores. E é nesse contexto que a manifestação de dia 15 ganha particular relevo, importância e necessidade! Nunca aceitaremos qualquer tipo de limitação ou constrangimento à nossa independência e liberdade de acção na defesa daquilo que consideramos essencial: os direitos e as reinvidicações dos professores! Por isso estaremos na rua dia 15 e com o objectivo de reforçar e radicalizar a luta e a resistência interna dos professores nas suas escolas. Haverá mais novidades, em breve, sobre as acções a desenvolver no dia 15!

Abraço

Ricardo Silva
(membro da direcção da APEDE)

reb disse...

Obrigada pelo esclarecimento!
Pelo que entendi, no dia 8, seremos todos ( os independentes, associados a movimentos ou não) participantes mas sem participação activa!
Abraço

Anónimo disse...

Se a FENPROF não assume o erro/traição do memorando com a ministra assinado em Abril de 2008, marca manifestação para 8 de Novembro e a APEDE adere a esta em nome da "unidade", a APEDE comete um erro tático. Sabe-se que Mário Nogueira e a sua clique vão auferir os louros da manifestação do dia 8. Até vão discursar (temos de ouvir estes oportunistas burocratas vendidos a Sócrates?) Sabe-se que a FENPROF se recusa a decretar greve geral indefinida pela revogação do estatuto da carreira docente. Portanto, a atitude de quem está lúcido só pode ser: recusar participar na manif do dia 8 e participar na do dia 15... se esta for autonoma, ousada, radical!

Francisco

Anónimo disse...

Também me custa a perceber por que não se demarcam os "movimentos" dessa manif de dia 8. Se a plataforma continua presa ao entendimento, está a trair toda a resistência dos professores nas escolas.Para que apelam a que participemos na manifestação de 8? Será que têm medo de serem acusados de divisionistas? Mas quem continua querer retirar dividendos de uma luta que até nem apoia? Não será a plataforma? Não deveria ser feita essa denúncia de forma clara?

Anónimo disse...

Quero louvar a posição de independência seguida pela APEDE, não se deixando consumir e não voltar a ser humilhada como aconteceu com o Memorando de entendimento assinado por aqueles que agora apelam à manifestação do dia 8.
Para ser humilhado bastou uma vez.

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