A propósito da pressão que o Ministério anda a fazer para que os professores entreguem os objectivos individuais através da aplicação informática, a APEDE declara que nada existe no Decreto Regulamentar 2/2008 que obrigue a tal entrega. E independentemente da posição individual de cada professor, a lei é muito clara: «Os objectivos individuais são fixados por acordo entre o avaliado e os avaliadores...» (ponto 1 do art. 9.º do Decreto supracitado). O que significa que, não havendo esse acordo, não faz qualquer sentido que os professores se sintam na obrigação de entregar os referidos objectivos.
Claro está que a APEDE vai mais longe, e apela a todos os professores para que recusem totalmente mais este truque do Ministério e se mantenham firmes na recusa da entrega, seja por que meio for, dos objectivos individuais, ao mesmo tempo que mostram a sua determinação em não participar em quaisquer actos relativos à avaliação do desempenho.
Colegas:
Estamos no limiar de um novo patamar da nossa luta: passar do combate ao modelo de avaliação para um combate sem tréguas contra o Estatuto da Carreira Docente. É aí, e desde já, que temos de nos posicionar.
3 comentários:
Concordo em absoluto!
Abraço
Nem mais nem menos! Abaixo o ECD! Contem comigo para essa luta, também.
Não há neste momento outra alternativa a nós. Professores somos todos; a luta tem de ser cerrada até colocar um ponto final ao maior ataque alguma vez feito à escola pública portuguesa.
Por mim, seria uma greve geral de professores por tempo indeterminado. Por isso, faço aqui um apelo a todos os sindicatos que rejeitem qualquer tipo de cedências às políticas deste Ministério de Educação. É impensável negociar com alguém sem escrúpulos pela lei e que ultrapassa a Assembleia da Republica nas suas competência, no vale tudo por tudo e sem respeitar tão pouco a Constituição do país.
É preciso unidade e reforço da luta, em todas as escolas do país.
Filipe
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