Lisboa, 21 Mai (Lusa) -
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considera que a avaliação de desempenho dos professores é "uma reforma ganha", afirmando compreender a insatisfação docente, tendo em conta a rotura introduzida num "marasmo" de 30 anos de "total indiferenciação".
"Do meu ponto de vista foi uma reforma ganha. Temos hoje milhares de professores a fazer a avaliação, o que significa que é hoje um adquirido nas escolas. (...) Oitenta mil professores entregaram os objectivos individuais e 30 por cento destes requereram uma componente da avaliação que era facultativa", afirma a ministra, em entrevista à Agência Lusa.
Para Maria de Lurdes Rodrigues, esta reforma introduziu uma rotura "num marasmo de mais de 30 anos de total indiferenciação e pseudo igualitarismo", já que "a ausência total de princípios mínimos de competição" era "muito negativa para as escolas".
"Do meu ponto de vista foi uma reforma ganha. Temos hoje milhares de professores a fazer a avaliação, o que significa que é hoje um adquirido nas escolas. (...) Oitenta mil professores entregaram os objectivos individuais e 30 por cento destes requereram uma componente da avaliação que era facultativa", afirma a ministra, em entrevista à Agência Lusa.
Para Maria de Lurdes Rodrigues, esta reforma introduziu uma rotura "num marasmo de mais de 30 anos de total indiferenciação e pseudo igualitarismo", já que "a ausência total de princípios mínimos de competição" era "muito negativa para as escolas".
Comentário: De quem é a responsabilidade por a ministra estar a cantar vitória? O colega faça o favor de aguçar o espírito crítico e de tirar conclusões...De qualquer das maneiras há um dado muito interessante nesta declaração. A ministra diz que há "oitenta mil professores que entregaram os objectivos individuais". Ora sendo os professores cento e quarenta mil significa que há sessenta mil professores que não entregaram os objectivos individuais. Mesmo descontando aqueles que se vão reformar nos próximos três anos o número dos que não entregaram os objectivos é muito mais elevado do que estávamos a contar. E isto pode levar-nos a outra pergunta: Perante isto porque é que as propostas de luta da Plataforma Sindical foram tão tímidas e modestas? O leitor que tente encontrar uma resposta!
Sem comentários:
Enviar um comentário