Colegas do Concelho de Cascais
O grupo de professores deste Concelho, reunido no passado dia 11/Dez, na Escola Sec Fernando Lopes Graça, decidiu convocar um plenário de professores e educadores deste Concelho para o próximo dia 7 de Janeiro de 2009 às 18.00 horas
O local ainda não está definido, pois estamos a procurar um suficientemente grande, onde caibamos muitos.
Já agora, se alguém tiver contactos ou conhecimentos que nos permitam utilizar o Centro Cultural de Cascais, ou o Centro de Congressos no Estoril, seria óptimo. Se assim acontecer, digam qq coisa.
Entretanto, decidimos colocar a "correr" um abaixo-assinado em todas as escolas do Concelho.
Sendo assim, mando-vos o texto do mesmo e folhas de assinaturas, (que não devem ser numeradas) identificadas pelo mesmo rodapé. Portanto, será só imprimir texto e folhas e angariar o máximo de assinaturas em cada escola até dia 18 deste mês.
Informo também que no Agrupamento de Escolas de Alvide, 85% dos docentes, em 13/11, assumiu a suspensão de todo e qualquer procedimento relacionado com o modelo de avaliação, enquanto não for esclarecido ou corrigido tudo o que foi apontado.
Segundo algumas informações que correm, parece que o governo está prestes a aprovar um novo Dec Regulamentar com o "simplex" para ser rapidamente implementado nas escolas. Se isso acontecer, entretanto, o abaixo-assinado poderá deixar de fazer sentido mas, a reunião de 7/1 fará, com certeza, muito mais sentido.
É pois EXTREMAMENTE IMPORTANTE que reunamos TODOS no dia 7 de Janeiro, para encontrarmos estratégias de actuação comuns.
Por isso, divulguem o melhor possível, passando a todos os contactos que conseguirem.
Se quiserem fazer cartazes apelativos, óptimo.
É preciso não desistir ou desanimar: O que está em causa não são meras reivindicações corporativas, é a QUALIDADE do nosso Ensino Público; é o FUTURO deste País.
Luísa Covas
domingo, 14 de dezembro de 2008
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2 comentários:
COLEGAS, NÃO TENHAM MEDO.
A nossa luta pela dignificação da escola pública vai continuar; a nossa determinação e persistência virão ao de cima mais tarde ou mais cedo; jamais nos deixaremos intimidar por pressões ou quaisquer outras intimidações que nos queiram impingir, qual bando dos 13, enquanto soubermos que a razão está do nosso lado: por uma justa avaliação docente, pelo fim imediato da divisão da carreira docente e pela valorização imediata da nossa profissão. Não vai ser esta ministra e este governo que vão espezinhar-me agora, depois de vinte anos em que tive de prescindir de tudo para formar-me e abraçar a carreira docente.
Porque eu tenho um diploma universitário justo pode ter a certeza, tanto a senhora ministra da educação como o senhor primeiro ministro que usarei de todos os meus direitos legais para que não seja acercado em 40 % do meu vencimento até ao final da minha carreira profissional. Não sou banqueiro, antes pelo contrário, pertenço à classe do povo, humilhada e explorada por capitalistas quanto baste; por isso mesmo, enquanto professor, já não espero nenhuma benesse deste governo.
Tal como eu estão 94 % de professores deste país; não queiram dar-nos ouvidos e a partir de Janeiro terá o governo as respectivas consequências da sua teimosia.
Colegas, sejam firmes e determinados com coragem; todas as conquistas sociais sempre foram feitas com muita luta e resistência. Tal como aconteceu o 25 de Abril de 1974, também façamos (da nossa luta) uma revolução pela escola pública em Portugal.
Apelo, pois, à resistência activa dos colegas à destruição do ensino público feito por este governo; reforcemos a nossa unidade, sejamos coerentes e vamos todas à luta. Contem sempre comigo. E O PRIMEIRO PASSO PASSA POR DIZER NÃO À ENTREGA DOS OBJECTIVOS MÍNIMOS.
É PRECISO SUSPENDER A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES EM TODAS AS ESCOLAS PORQUE JÁ NOS ROUBARAM DOIS ANOS E MEIO.
Em Oeiras estão a marcar um encontro para o mesmo dia, não era bom juntar tudo?
O local mesmo que pago, a 1€ a cada um não custa nada.
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