Cerca de 80% dos professores do distrito de Vila Real não entregaram os objectivos individuais, o primeiro passo do processo de avaliação de desempenho. São dados recolhidos pelo Promova, um Movimento de Professores daquele distrito. Uma realidade que noutros pontos do país não é tão expressiva, admite Octávio Gonçalves. "Fundamentalmente a Norte, os professores estão a ser coerentes com as tomadas de posição que tiveram contra este modelo de avaliação”. RR, 6/2/09
Comentário
1. Estamos numa fase muito complexa. A informação é escassa. Ao certo, sabemos que a percentagem de recusas da entrega dos O.I. é muito elevada no Norte do País e elevada no Centro do país.
2. Nos distritos de Lisboa e de Faro, a percentagem é mais baixa, mas não há dados conclusivos, visto que, na DREALG, foi dada uma segunda oportunidade para a entrega dos O.I. As pressões e intimidações de professores e PCEs são enormes no Algarve. Seria bom que a FENPROF movesse acções judiciais contra os autores dessas intimidações. O que por ali se passa é muito grave.
3. Não há uma estratégia e uma orientação claras sobre os objectivos da luta e, por isso, os professores estão perplexos. Afinal, o objectivo é não entregar os O.I. mas entregar a ficha de auto-avaliação? Mas isso significará aceitar a avaliação de desempenho. O momento da verdade chegará na fase da entrega da ficha de auto-avaliação, essa sim obrigatória e com consequências sérias. Se o docente não entregar a ficha de auto-avaliação, não será avaliado e submete-se às consequências previstas na lei: não contagem de tempo de serviço para progressão na carreira. E pode haver lugar a manobras de intimidação do tipo processos disciplinares. E, se forem poucos os resistentes, a probabilidade de isso acontece é grande.
4. É preciso uma estratégia e uma orientação claras. O que é que se pretende? O objectivo é recusar a avaliação de desempenho e ir até ao fim ou é apenas manter o braço-de-ferro da contagem das recusas da entrega dos O.Is? Os professores precisam de saber. Os resistentes precisam de saber para terem a certeza de que não vão ser abandonados. Nesta altura, quem tem mais informação são os sindicatos. São eles que têm mais legitimidade para propor novas formas de luta.
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1. Estamos numa fase muito complexa. A informação é escassa. Ao certo, sabemos que a percentagem de recusas da entrega dos O.I. é muito elevada no Norte do País e elevada no Centro do país.
2. Nos distritos de Lisboa e de Faro, a percentagem é mais baixa, mas não há dados conclusivos, visto que, na DREALG, foi dada uma segunda oportunidade para a entrega dos O.I. As pressões e intimidações de professores e PCEs são enormes no Algarve. Seria bom que a FENPROF movesse acções judiciais contra os autores dessas intimidações. O que por ali se passa é muito grave.
3. Não há uma estratégia e uma orientação claras sobre os objectivos da luta e, por isso, os professores estão perplexos. Afinal, o objectivo é não entregar os O.I. mas entregar a ficha de auto-avaliação? Mas isso significará aceitar a avaliação de desempenho. O momento da verdade chegará na fase da entrega da ficha de auto-avaliação, essa sim obrigatória e com consequências sérias. Se o docente não entregar a ficha de auto-avaliação, não será avaliado e submete-se às consequências previstas na lei: não contagem de tempo de serviço para progressão na carreira. E pode haver lugar a manobras de intimidação do tipo processos disciplinares. E, se forem poucos os resistentes, a probabilidade de isso acontece é grande.
4. É preciso uma estratégia e uma orientação claras. O que é que se pretende? O objectivo é recusar a avaliação de desempenho e ir até ao fim ou é apenas manter o braço-de-ferro da contagem das recusas da entrega dos O.Is? Os professores precisam de saber. Os resistentes precisam de saber para terem a certeza de que não vão ser abandonados. Nesta altura, quem tem mais informação são os sindicatos. São eles que têm mais legitimidade para propor novas formas de luta.
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