E depois da manifestação? Parecendo certo que está a haver um certo desmoronamento na frente da recusa da entrega de objectivos individuais, questiona-se: será que a greve geral nacional, de semanas a fio, não deve tornar-se o aspecto principal do combate?
Parece-me ser necessário pressionar a Plataforma Sindical a decretar uma greve ilimitada : pela revogação do ECD e do modelo de avaliação inter-pares e por quotas e do modelo de gestão; pela demissão imediata da ministra.
Com greves a conta gotas nada se conseguirá. Os professores têm de abandonar o seu economicismo imediatista do tipo «Ui, um dia de greve custa entre 70 a 100 euros» e jogar no «tudo ou nada». Esta luta não pode perder-se por falta de ousadia.
Julgo que a maioria dos professores contratos entregou ou vai entregar os objectivos individuais, com receio de poderem ser excluídos do ensino durante 4 anos. Pelo menos na minha escola, o quadro parece ser esse.
Penso pois ser a greve geral prolongada a grande arma da classe. Quanto ao problema de uma parte da classe dos professores (30%?) não ter suporte económico para aguentar um mês seguido de greve, poderia pensar-se na seguinte medida: em cada sede local de sindicato dos professores constituir-se um banco de alimentos para fornecer aos professores grevistas que requeiram esse suplemento vital de apoio.
A greve prolongada atirará fora do poder Lurdes Rodrigues e a sua equipa, quiçá o prório Socrates, fragilizado pelos indícios de ser ele o ministro corrupto no caso do licenciamento com «luvas» do Freeport em 2002.
2 comentários:
E depois da manifestação? Parecendo certo que está a haver um certo desmoronamento na frente da recusa da entrega de objectivos individuais, questiona-se: será que a greve geral nacional, de semanas a fio, não deve tornar-se o aspecto principal do combate?
Parece-me ser necessário pressionar a Plataforma Sindical a decretar uma greve ilimitada : pela revogação do ECD e do modelo de avaliação inter-pares e por quotas e do modelo de gestão; pela demissão imediata da ministra.
Com greves a conta gotas nada se conseguirá. Os professores têm de abandonar o seu economicismo imediatista do tipo «Ui, um dia de greve custa entre 70 a 100 euros» e jogar no «tudo ou nada». Esta luta não pode perder-se por falta de ousadia.
Francisco
Julgo que a maioria dos professores contratos entregou ou vai entregar os objectivos individuais, com receio de poderem ser excluídos do ensino durante 4 anos. Pelo menos na minha escola, o quadro parece ser esse.
Penso pois ser a greve geral prolongada a grande arma da classe. Quanto ao problema de uma parte da classe dos professores (30%?) não ter suporte económico para aguentar um mês seguido de greve, poderia pensar-se na seguinte medida: em cada sede local de sindicato dos professores constituir-se um banco de alimentos para fornecer aos professores grevistas que requeiram esse suplemento vital de apoio.
A greve prolongada atirará fora do poder Lurdes Rodrigues e a sua equipa, quiçá o prório Socrates, fragilizado pelos indícios de ser ele o ministro corrupto no caso do licenciamento com «luvas» do Freeport em 2002.
Francisco
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