domingo, 25 de janeiro de 2009

UM AGRADECIMENTO E UM APELO (PARTE 2)


Como referimos atrás, do número de sócios dependem os meios financeiros de que dispomos para desenvolver actividades que são, de facto, dispendiosas:
- Concentrações e manifestações, sempre que envolvam uma logística de som condigna;
- Publicação de anúncios em jornais para expor as posições dos professores (uma ideia que não pôde ser ainda concretizada, dado o preço desses mesmos anúncios);
- Apoio jurídico.
Em relação a este último ponto, gostaríamos de esclarecer o seguinte. Foi sempre intenção da APEDE obter esse apoio, não só para lançar eventuais iniciativas judiciais contra o Ministério da Educação, mas também para satisfazer dúvidas de ordem jurídica que tantas vezes se nos colocam. Presos como temos estado a outras actividades, que nos levaram a negligenciar as campanhas de angariação de sócios, não conseguimos ainda a base financeira para sustentar, em termos permanentes, o referido aconselhamento jurídico. Como se sabe, recentemente o Paulo Guinote e um conjunto de colegas que se lhe juntaram decidiram avançar para a contração do advogado Garcia Pereira no sentido de se obter um parecer jurídico que permita abrir uma nova frente de batalha contra o Ministério da Educação. Desde já dizemos que a APEDE apoia esta iniciativa e apela a todos os seus sócios para participarem na subscrição nacional, através do NIB que o Paulo Guinote anunciará em breve no seu blogue. Mas, quando falamos de apoio jurídico, estamos a pensar noutra coisa: estamos a pensar no apoio durável que podemos esperar de um ou mais advogados para as mais diversas situações jurídicas que se nos possam deparar. Isto não exclui que, se a APEDE crescer em número de sócios, a Assembleia-Geral possa decidir canalizar uma parte dos fundos da associação para a conta aberta pelos «umbiguistas», independentemente dos contributos individuais que cada professor, sócio ou não da APEDE, entenda dar para essa conta. Precisamos de ter consciência de que os processos judiciais são prolongados e muito onerosos. Neste aspecto, todo o dinheiro que se consiga reunir nunca será demais.

2 comentários:

Anónimo disse...

Comentário de um Anónimo que achei que mereceia não ficar fechado na caixa dos comentários.
Anónimo disse...


Não sei se me ria, se de riso chore com tanta ingenuidade política. Os sindicatos reféns dos movimentos e estes reféns dos sindicatos.

Os movimentos o que são? O que valem? Quem é o Ramiro, o Ilídio, o Guinote, o Machaqueiro?

Será que as direcções sindicais nunca se questionaram sobre isto e não perceberam que eles valem o que valem em termos de "ajuntamento de classe"?

Reflictam e deixem-se de ingenuidades. As palavras de ódio do Machaqueiro aos sindicatos ( querem que as relembrem?), o apelo ao rasgar dos cartões sindicais do Ramiro, esta iniciativa do Guinote, o que são, senão formas umas mais primitivas, outras mais sofisticadas de dividir para se promoverem, de conseguirem a destabilização, da procura desesperada de um cantinho de encosto, de visibilidade mediática para...até raivas e frustrações, de ressabiamentos escondidos.



Achei sempre piada às APEDE, às PROMOVA, aos MUP e a outros que criando movimentos fruto de uma certa im+preparação política docente, de um certo deixar andar da classe que foi sempre seu apanágio, e mesmo de um certo atraso tecnlógico, procuraram dessas premissas tirar dividendos.



E o que aconteceu é que os sindicatos assustaram-se, pensaram ver uma floresta onde havia apenas um Jardim, e foram atrás do estilo inorgánico, planfletário e não raro ordinário destes movimentos, assentes em blogues que a partir de determinada altura, os seus promotores perceberam que cativariam assistência e vontade pelo simples " Os Sindicatos são isto, os sindicatos nada fazem, os sindicatos estão comprados).


E o curioso é que muitos destes pseudo catalizadores de descontentamento, como acabaram por confessar nunca fizeram uma greve, nem mexeram uma palha pela dignidade docente.


Por isso, compreendi o memorando como uma necessidade de paragem , de consenso, de estudo de novas estratégias de luta e negociação.


O trabalho de sapa, de quase terrorismo psicológico começou nesses blogues e para surpresa minha os sindicatos endureceram as formas de luta e todas as formas de diálogo foram cortadas!


Precisamente na altura em que se atiçou o ataque aos sindicatos!


Um erro estratégico inacreditável, um ver, não sentido, que os movimentos valiam e valem o que valem e sobretudo que escondem um cunho anti-sindicalista bem marcado.


Para mim um dos maiores erros da Plataforma e da FENPROF em particular: não desmascarar estes movimentos!


O que se passou em 15, a iniciativa do Guinote (claramente um ataque aos sindicatos - e vejam como esta figura vai ganhando espaço e visibilidade), a manifestação de Sábado ( o ridículo de pedir a demissão do Governo nesta fase de luta, pelo senhor Ilídio, embora floreie por palavras a diferença entre pedir e ponderar), a forma como qualquer proposta de ADD da FENPROF é achincalhado no blogue do PG, e se dúvidas houvesse a ameaça e chantagem pura do Ramiro no seu Blogue, da criação de um novo sindicato...ou ordem, deveria fazer pensar a FENPROF! Mas parece que não faz!




Porque...parece que há outros valores que a preocupam internamente e,o que passou no SPN é prova disso.




Tenho pena porque: ou os sindicatos retomam o a sua liderança nesta luta e sobretudo a sua força negocial, ou se separam inequivocamente destes movimentos que valerão 1500-2000 docentes, ou muito, mas mesmo muito irão perder!


ABRAM OS OLHOS!


É nisto que jogam estes movimentos no desgaste, no encosto à Plataforma quando lhes interessa, e quando começam a perder visibilidade, o ataque, as iniciativas procurando desprestigiar os sindicatos!




Exagero? Incrível como existe tanta lentidão a perceber as coisas!




Para Paulo Guinote, «os sindicatos têm sido muito lentos na análise jurídica a estas situações» e, numa altura, em que se acumulam dúvidas sobre a legalidade de alguns aspectos do Estatuto da Carreira Docente e a articulação da versão simplificada da avaliação com o modelo original, este professor acredita que um parecer jurídico pode ser uma arma mais eficaz do que greves e manifestações.




«Vamos ver até que ponto a legislação produzida pelo Ministério está de acordo com a Lei de Base da Educação», anuncia, acrescentando que o documento que Garcia Pereira irá produzir «pode depois ser usado em acções judiciais quer contra o Ministério, quer ao nível das escolas».


«Pedimos o parecer a Garcia Pereira, por ser um especialista em questões laborais e pelo seu carácter combativo», justifica Guinote, que conta ter o documento nas suas mãos dentro de alguns dias.




Leram Bem? Os sindicatos isto, o carácter combativo do Garcia Pereira .


Não conseguem descodificar? Nem se admirem se no seguimento vier o Nabais e o Martins!


OU estas pérolas de alguém que nem sequer é Educador ou Professor do básico e Secundário: "“Os dirigentes dos movimentos independentes têm autoridade e legitimidade para irem mais além. Se os sindicatos voltarem a trair, talvez esteja na altura de os movimentos se unirem na construção de uma alternativa. Vamos esperar para ver o que acontece com as negociações do ECD. Até agora, a Plataforma Sindical tem-se portado bem, graças sobretudo à liderança determinada de Mário Nogueira. Mas, se houver recuo ou cedência nos princípios, estará na altura de os movimentos fazerem aquilo que tem de ser feito e aquilo por que muitos professores esperam: uma alternativa credível. E a alternativa tem um nome: sindicato ou ordem.”



“... destas que eu prefiro as pequenas e médias manifestações, convocadas pelos movimentos independentes, às marchas organizadas pelos sindicatos. Nas concentrações e manifestações promovidas pelos movimentos independentes, há mais espontaneidade, criatividade e alegria. Sente-se no ar uma onda de liberdade. Coisa que dificilmente eu consigo vislumbrar nas grandes marchas organizadas pelos sindicatos. Não sei, com rigor, a que se deve essa diferença. A verdade é que eu não confio nos dirigentes sindicais, mas tenho imenso respeito e admiração pelos dirigentes dos movimentos independentes.” Leram bem? Bastonariozinho, ou bastonadazinha?


O Senhor MN que seja menos mediático, explosivo e mais pragmático!


A inteligência também é precisa no movimento sindical

Anónimo disse...

Quem são o Ramiro, o Ilídio, o Guinote e o Machaqueiro? Antes de mais, não são anónimos, nem se refugiam por detrás do anonimato. O talvez já diga algo sobre a sua postura moral. Depois todo o texto deste anónimo citado por anónimos incorre no velhíssimo vício estalinóide de confundir críticas e iniciativas independentes com «ódio aos sindicatos». Esta mentalidade controleira, homogeneizante, que gostaria de reduzir toda a pluralidade a um único denominador, não admite conviver com a diferença e com acções que escapem ao seu rolo compressor. É deste estofo que são feitos os agentes das polícias políticas de todas as ditaduras. E é também deste estofo que são feitos os informadores das mesmas. Que por acaso são... anónimos.
Nós, por cá, vamos fazendo o nosso trabalho. Trabalho de professores de corpo e alma inteiros. E trabalho, com muitas horas gastas e não pouco sacrifício, a favor da luta que os professores continuam a travar nas suas escolas.

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