Uma delegação* dos movimentos independentes de professores deslocou-se ao Teatro Aberto, em Lisboa, onde decorre o Encontro Nacional de PCE, a fim de, cumprindo uma das decisões do Encontro Nacional de Professores em Luta, manifestar o seu reconhecimento e apoio aos PCE que se têm colocado ao lado dos professores na recusa do actual modelo de avaliação de desempenho.
Antes do início dos trabalhos, a delegação foi cordialmente recebida por Rosário Gama, uma das principais dinamizadoras do Encontro, com quem foi possível uma breve troca de impressões, e a quem foi entregue uma mensagem escrita dirigida a todos os PCE presentes.
Antes do início dos trabalhos, a delegação foi cordialmente recebida por Rosário Gama, uma das principais dinamizadoras do Encontro, com quem foi possível uma breve troca de impressões, e a quem foi entregue uma mensagem escrita dirigida a todos os PCE presentes.
MENSAGEM DOS PARTICIPANTES NO ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES EM LUTALEIRIA, 14 DE MARÇO DE 2009
Caros colegas Presidentes de Conselhos Executivos/Directores,
Os docentes reunidos no Encontro Nacional de Professores em Luta, que decorreu em Leiria no passado dia 14 de Março, aprovaram um voto de reconhecimento aos Presidentes dos Conselhos Executivos que têm demonstrado, nas suas escolas e em reuniões públicas, dignidade e firmeza na rejeição do modelo de avaliação do desempenho e que têm apoiado os professores que se recusaram a entregar os objectivos individuais.
Apesar de todas as manobras de desinformação e de medo, apesar de todas as pressões que o Ministério da Educação tem exercido sobre os professores em geral e, em particular, sobre os órgãos directivos das escolas, é de louvar o facto de haver ainda um número tão significativo de Presidentes de Conselhos Executivos que não receiam manifestar o seu descontentamento perante a forma como a tutela tem tratado os professores deste país e que não hesitam em estar solidariamente ao lado dos colegas que lutam por uma Escola Pública assente em critérios de justiça, de democracia interna, de qualidade e de exigência no desenvolvimento das aprendizagens.
Consideramos, por isso, importante a reafirmação das posições já assumidas quanto à suspensão deste modelo de avaliação do desempenho, dado que essa é uma condição fundamental para a coesão de todo o corpo docente, para a revalorização da sua actividade profissional e para que regresse aos estabelecimentos de ensino um clima de trabalho consentâneo com as exigências a que a Escola Pública tem de responder.
A vossa resistência permanece, para muitos professores deste país, um exemplo de como a consciência daquilo que é justo não está à venda e fala mais alto do que todas as chantagens e todas as tentativas de aliciamento.
Bem-hajam por isso.
Apesar de todas as manobras de desinformação e de medo, apesar de todas as pressões que o Ministério da Educação tem exercido sobre os professores em geral e, em particular, sobre os órgãos directivos das escolas, é de louvar o facto de haver ainda um número tão significativo de Presidentes de Conselhos Executivos que não receiam manifestar o seu descontentamento perante a forma como a tutela tem tratado os professores deste país e que não hesitam em estar solidariamente ao lado dos colegas que lutam por uma Escola Pública assente em critérios de justiça, de democracia interna, de qualidade e de exigência no desenvolvimento das aprendizagens.
Consideramos, por isso, importante a reafirmação das posições já assumidas quanto à suspensão deste modelo de avaliação do desempenho, dado que essa é uma condição fundamental para a coesão de todo o corpo docente, para a revalorização da sua actividade profissional e para que regresse aos estabelecimentos de ensino um clima de trabalho consentâneo com as exigências a que a Escola Pública tem de responder.
A vossa resistência permanece, para muitos professores deste país, um exemplo de como a consciência daquilo que é justo não está à venda e fala mais alto do que todas as chantagens e todas as tentativas de aliciamento.
Bem-hajam por isso.
Em representação dos participantes no Encontro Nacional de Professores em Luta,
APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino)
CDEP (Comissão de Defesa da Escola Pública)
MEP (Movimento Escola Pública)
MUP (Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores)
PROmova (Movimento de Valorização dos Professores)
* Integraram a delegação:
. Ricardo Silva, em representação da APEDE.
. Ilídio Trindade, em representação do MUP.
. Jaime Pinho e Silvana Paulino, em representação do MEP.
. Joaquim Pagarete, em representação do CDEP.
O PROmova delegou a sua representação no MUP e na APEDE.
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