Na oitava manifestação de professores desde que Maria de Lurdes Rodrigues tomou posse como ministra da Educação, alguns dos 80 mil professores que este sábado protestaram em Lisboa disseram que voltariam a protestar "as vezes que fossem precisas".
Para Jorge Guimarães, docente de história numa escola secundária de Braga, esta foi a terceira manifestação de professores em que participou.
Usando uma t-shirt com a frase "deixem-nos ser professores", o docente lembrou toda a "injustiça" e "maldade" das políticas educativas do Governo liderado por José Sócrates.
"Hoje estou aqui pela terceira vez e estarei as vezes que forem precisas, de cada vez que o futuro dos meus filhos e dos meus alunos estiver em causa", explicou Jorge Guimarães.
Veio de Braga num autocarro com cerca de 60 colegas e garantiu que "professores de todo o país" se manifestaram hoje em Lisboa.
Maria da Graça Loureiro, professora de português há 19 anos no Porto, também participou em todas as manifestações e greves nacionais que foram convocadas desde que Maria de Lurdes Rodrigues assumiu a tutela da educação.
"Temos de reivindicar. As pessoas não têm noção do que se passa nas escolas. Não temos condições para trabalhar. O clima está de cortar à faca", disse.
Emocionada, Maria da Graça Loureiro considerou que ser professor é "uma profissão de missionário" e contou que sempre quis ser docente.
"Se soubesse o que sei hoje não era professora. Digo isto com muita mágoa", confessou.
Colega de Maria da Graça, Maria Emília, professora com 61 anos, admitiu que vai pedir a reforma ainda este ano.
"Antes ninguém queria ir para a reforma, uns reformavam-se e continuavam na escola. Hoje, já não há paciência, não nos deixam trabalhar", explicou.
Também para Elvira, professora de história em Montemor-o-Novo, esta não foi a primeira manifestação, "e não será a última", porque "o que está em causa é o futuro do país".
"Os miúdos são o futuro e com este tipo de educação o futuro está comprometido", considerou a docente.
Na frente da manifestação, onde vários dirigentes sindicais seguravam uma faixa onde se lia "A força da Nossa Razão", dois professores de Lisboa, diziam à Lusa que seguiam para a rua "todas as vezes que fosse preciso".
Para Jorge Guimarães, docente de história numa escola secundária de Braga, esta foi a terceira manifestação de professores em que participou.
Usando uma t-shirt com a frase "deixem-nos ser professores", o docente lembrou toda a "injustiça" e "maldade" das políticas educativas do Governo liderado por José Sócrates.
"Hoje estou aqui pela terceira vez e estarei as vezes que forem precisas, de cada vez que o futuro dos meus filhos e dos meus alunos estiver em causa", explicou Jorge Guimarães.
Veio de Braga num autocarro com cerca de 60 colegas e garantiu que "professores de todo o país" se manifestaram hoje em Lisboa.
Maria da Graça Loureiro, professora de português há 19 anos no Porto, também participou em todas as manifestações e greves nacionais que foram convocadas desde que Maria de Lurdes Rodrigues assumiu a tutela da educação.
"Temos de reivindicar. As pessoas não têm noção do que se passa nas escolas. Não temos condições para trabalhar. O clima está de cortar à faca", disse.
Emocionada, Maria da Graça Loureiro considerou que ser professor é "uma profissão de missionário" e contou que sempre quis ser docente.
"Se soubesse o que sei hoje não era professora. Digo isto com muita mágoa", confessou.
Colega de Maria da Graça, Maria Emília, professora com 61 anos, admitiu que vai pedir a reforma ainda este ano.
"Antes ninguém queria ir para a reforma, uns reformavam-se e continuavam na escola. Hoje, já não há paciência, não nos deixam trabalhar", explicou.
Também para Elvira, professora de história em Montemor-o-Novo, esta não foi a primeira manifestação, "e não será a última", porque "o que está em causa é o futuro do país".
"Os miúdos são o futuro e com este tipo de educação o futuro está comprometido", considerou a docente.
Na frente da manifestação, onde vários dirigentes sindicais seguravam uma faixa onde se lia "A força da Nossa Razão", dois professores de Lisboa, diziam à Lusa que seguiam para a rua "todas as vezes que fosse preciso".
Do JN de ontem
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