quinta-feira, 23 de outubro de 2008

REUNIÃO DA APEDE COM A FENPROF

REUNIÃO DA APEDE E DE OUTROS MOVIMENTOS
COM A FENPROF

(actualizado)

Por iniciativa da APEDE, que deu o primeiro passo no sentido de se criar condições para um diálogo entre os movimentos independentes de professores e as organizações sindicais, esta associação, o MUP e outros movimentos que se queiram juntar irão reunir com a direcção da FENPROF no próximo dia 29 de Outubro. Nessa reunião serão apresentadas as razões que nos levaram a convocar a manifestação do dia 15 de Novembro. Aproveitaremos também para discutir os pontos de divergência, mas também os de convergência, que actualmente definem a nossa posição relativamente às direcções sindicais. É nossa intenção apelar a que estas direcções rompam com o acordo assinado entre os sindicatos e o Ministério da Educação, a fim de que possa ser viabilizado um conjunto de exigências que ocupam hoje o centro do combate travado pelos professores:
· Suspensão integral, para o ano lectivo de 2008/2009, do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, e readopção temporária do modelo de avaliação anterior, consignado no Decreto Regulamentar n.º 11/98, de 15 de Maio, com todos os seus efeitos em termos da celebração e renovação de contratos e de progressão na carreira.
· Abertura imediata de negociações com o objectivo de criar um modelo de avaliação do desempenho que não esteja orientado para a formatação uniformizadora da actividade docente, para a perseguição da diferença, para a punição e para o controlo burocratizado, mas que seja formativo, responsabilizador da comunidade educativa no seu conjunto e efectivamente valorizador do trabalho realizado pelos professores.
· Abertura imediata de negociações com vista à revisão do Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro, que define o actual Estatuto da Carreira Docente, de modo a construir um novo ECD consentâneo com a dignificação da profissão de professor e com o reconhecimento da sua centralidade na sociedade portuguesa, e que reponha a equidade através da reinstauração de uma carreira única.
· Revogação do novo modelo de administração escolar de modo a reintroduzir nas escolas um modelo de gestão colegial e democrática e a afastar dos estabelecimentos de ensino todas as tentações de poder discricionário.
· Revisão da distribuição da carga horária, de modo a que a componente não lectiva deixe de absorver actividades que são efectivamente do foro da leccionação e abra espaço para que os professores se dediquem plenamente, na sua componente individual de trabalho, a preparar as aulas e a renovar os seus conhecimentos.
· Recusa do projecto-lei que pretende regulamentar os concursos de professores para o ano de 2009, de modo a que os professores dos Quadros de Zona Pedagógica não se vejam confrontados como uma muito maior insegurança e imprevisibilidade nas suas colocações, e a que sejam preservados os quadros de escola enquanto garantia da estabilidade do corpo docente, necessária não só à segurança com que cada professor vinculado pode encarar o seu posto de trabalho, mas também ao regular funcionamento dos estabelecimentos de ensino. É ainda nossa preocupação e exigência que seja salvaguardado o princípio "melhor graduação=melhor colocação" que é claramente posto em causa pelos artigos 12, 39 e 40 do referido projecto-lei. Do mesmo modo, rejeitamos e repudiamos em absoluto, a alínea c) do artigo 14º que vem consagrar os resultados da avaliação simplificada do ano lectivo anterior (sujeita a quotas e com critérios de desempate profundamente aleatórios, flagrantemente injustos e totalmente díspares, de escola para escola) na graduação dos candidatos a concurso.
Fim da obrigatoriedade da prova de ingresso para os professores contratados, na medida em que esta constitui um obstáculo adicional e injusto para quem já deu suficientes provas, científicas e pedagógicas, de estar em condições de exercer a profissão docente.

57 comentários:

Anónimo disse...

E o diploma da educação especial? e a cif???


Parabéns pela iniciativa e votos de que corra muito bem!

Anónimo disse...

Excelente iniciativa.
Esperemos que corra tudo bem. Precisamos de União.
É através do diálogo e confronto de ideias que se desfazem mal-entendidos e pode chegar a consenso.
Ana C.

Anónimo disse...

Parabéns pela iniciativa tomada! No contexto actual é preciso unir esforços para acabar com esta pseudo avaliação, que a realizar-se vai ser um caos imensurável! Inevitavelmente trará consequências desastrosas para a classe docente!

reb disse...

Parabéns pela iniciativa!!!
Permitam-me que duvide que a Fenprof aceite partilhar protagonismos...mas, espero que a força e união que temos demonstrado, os faça rever as suas posições.
Sei que é difícil encontrar um modelo de avaliação que seja justo, uma vez que somos uma classe em que todos os elementos têm a mesma formação e não há promoções ao longo da carreira, já que a prática ( à excepção do cargo de gestão) é a mesma para todos. A haver algum modelo mais correcto, inspirado em outos países europeus, só vos peço que repudiem, de uma vez por todas, a avaliação inter-pares, pelo absurdo de colocar pessoas a avaliarem outras com as quais estão em igualdade de competências.
Para mim, esta divisão é o que de mais perverso se inventou e não tem eco em nenhuma outra profissão.
Abraço solidário!

Anónimo disse...

Não batam mais no ceguinho. A rapaziada da plataforma já percebeu a marosca em que se deixou cair.
Neste momento, é tempo de união... apesar de tudo.

Anónimo disse...

Não me parece que vá dar grandes frutos ... vejam o vídeo: http://www.fenprof.pt/

E ... se os movimentos, que tb não representam todos os professores, decidirem ceder e ir a 8 ... meus amigos ... (espero estar a delirar)

Assim, colegas e amigos da APEDE, o dia 15 é o dia dos professores! Iremos contentes a par com os sindicatos mas dia 8 não faz qquer sentido por várias razões, a mais óbvia, marcámos primeiro... E mais, sei que há muitas pessoas a pensar assim...

Acho que gostaria de ir a essa reunião, acham viável? Ehehehehhe

Abraço,

M.

Anónimo disse...

Colegas.
Muitos parabens pela iniciativa. A união de professores é imperativa. Pela defesa da escola pública e de um ensino justo e de qualidade.

Estou numa escola em que o executivo é todo ministério e ministra. Lá, estavamos todos mobiliziados para dia 15, pois não aguentamos mais as coisas do ministério e do executivo.

Se houver uma única, vos garanto, que lá estaremos todos (execpto o executivo, lol). Por uma única manifestação. Por uma única luta.

União!
União!
união!

Eduarda disse...

espero para bem dos Profs e muita raiva do ministério k se encontre uma solução. Todos juntos somos muitos...

Anónimo disse...

união faz a força!!!!!
Parabéns pela inicativa.
Espero que impere o bom senso

jorgefm disse...

Esta questão dos protagonismos já enjoa. Não há nenhum professor que queira disso saber. Nem quem marcou primeiro. Tenham paciência!
Fazem bem em tomar esta iniciativa e espero que de facto atingam um consenso. Volto a afirmar: sem os sindicatos, e a sua capacidade de mobilização, manifestações destas estão condenadas ao fracasso. Não é aí que se vai sentir a influência destes movimentos e de quem neles vê utilidade (como eu próprio!).
E para quem apela a duas manifestações pensem nisto: só quem vive em Lisboa (ou perto) assim pode pensar. Para todos os outros esse não é um cenário real.
Se se mantiverem, e já uma colega aqui o afirmou, parecerá apenas um concurso para ver quem tem mais apoio. E aí quem ganha é a ministra.
Que todos pensem bem no que nos une antes da reunião. Com o descontentamento perante os sindicatos lidamos depois. Este não é o momento.

Anónimo disse...

Ainda bem que nunca perdi a esperança de que tentassem marcar uma só data. E como só tentanto é que há a possibilidade de conseguir,continuarei esperançada em ver uma só manifestação que mostre quer à opinião pública quer a quem nos (des)governa que apesar das diferenças estamos todos juntos nesta causa: a defesa da escola pública.
E... parabéns por darem o 1º passo.

Anónimo disse...

A APEDE ganhou, com esta atitude, ainda mais credibilidade junto de todos ( e são muitos) os que, querendo manifestar o seu descontentamento, ainda acreditam que a união faz a força.
Parabéns pela iniciativa e permitam que vos diga que os GRANDES GESTOS fazem os GRANDES LÍDERES. Neste momento, ser GRANDE é promover a união. Eu sei que vocês sabem disto, e tenho a certeza que serão capazes de levar a Lisboa muitos milhares de professores. Dar o primeiro passo para uma luta conjunta, só vos engrandece aos olhos de quem realmente quer lutar com seriedade.
Bem hajam!

Anónimo disse...

É desta massa que são feitos os grandes homens. Assim é que é! Boa sorte no diálogo com a Fenprof.Não são os sindicatos nem as organizações de professores que estão em jogo: são os interesses dos professores e eles só terão resposta positiva se a união de todos for visível, tanto perante o governo como perante a população em geral.
Lá estaremos...e vamos ser muitos!

Anónimo disse...

Deixem-se de histórias. Dia 8, a manifestação nacional com TODOS os professores. No entanto, os movimentos/professores independentes podem, se assim o desejarem, desfilar num sector bem identificado e autonomo.
No dia 15, manifestações nas capitais de distrito. Mais uma vez, os sindicatos e os movimentos independentes concentram-se nos mesmos locais, para o mesmo fim, mas nada deve impedir que se identifiquem autonoma e sectorialmente.

Evidentemente que, se mantivermos duas manifestações, a ministra vai dizer que os 25000 que estiveram numa são os mesmos que estiveram na outra!
Vejam lá se resolvem isso, PORRA!!!

Anónimo disse...

Isto não vai correr bem ... ou os homens de mão sossegam ou as pessoas não vão alinhar com tal discurso (e.g. comentário 13:46 - anónimos, sempre....)

Estou sem resposta a várias perguntas que fiz ... colegas e amigos da APEDE, dois minutos de resposta!!!!

Anónimo disse...

Só mais uma coisa:
Se o problema for o direito a "mandar faladura" no plenário, esse direito também deve pertencer aos representantes dos MUD(s) e APEDE(s) e não sei que mais...
Os sindicatos não falam com a ministra? Os movimentos também não falariam com a Dona Lurdes?
Então, que raio, não será mais fácil falar entre professores?

reb disse...

Uma condição teria que se verificar: O final do "entendimento" que fizeram com o ministério. COmo poderão fazer isso sem serem acusados de "traidores" pela sinistra?
A aAPEDE pode ajudar a fenprof a encontrar uma saída para essa questão?

Anónimo disse...

Cara Moriae:
Fui eu que escrevi o comentário.
Não sou sindicalizado.

Sem cartão partidário
José Lopes - Gouveia
Satisfeita?

Anónimo disse...

Caro anónimo 13:59,

até pode dizer que se chama Sócrates ...

Anónimo disse...

Para mim falta o principal, o primeiro ponto sem o qual não se fará nada: DEMISSÃO DA MINISTRA JÁ!

Anónimo disse...

Moriae(?):
Pensei que estava a falar com uma pessoa sensata.
Enganei-me. Ponto final parágrafo.
José Lopes

Anónimo disse...

Se eu fosse sensata era carneira como a maioria das pessoas ... e dava graxa e era subserviente e não tinha auto-estima, nem me preocupava em ser boa professora ou pessoa ...

Não leve a mal ... as diferenças existem e ainda bem!

Cordialmente,
M.

Anónimo disse...

é que a sensatez está ... dependente (??? - pode ser demasiado forte) do politicamente correcto ... e já viu bem as ideologias que estas políticas transparecem?

Ou seja, reformulo ... ser sensata neste contexto ...

Anónimo disse...

Mariae:
Se fosse tudo o que diz, sem deixar de ser sensata, seria, ainda, mais bonita.
Encontramo-nos em Lisboa!
José Lopes

Anónimo disse...

José Lopes,

grata pelo 'ainda' :) o 'se fosse' ... é mesmo relativo ... excepto para mim.

Até Lisboa. Oxalá todos em acordo mas com dignidades e respeito afirmados/respeitados! Todos têm que ter direito a falar! E não há mal em reconhecer erros ... até é uma capacidade 'elevada'.

Safira disse...

Parabéns pela iniciativa!

Estou um bocado céptica em relação à cedência da Frenprof, mas tudo pode acontecer... Já agora não se esqueçam de negociar a reposição de dois anos que nos foram "roubados" da carreira. E fim aos prof. titulares. Uma única carreira. Todos devem ter oportunidade de ascender ao topo. Senão que raio de democracia é esta?

Que tudo corra pelo melhor. Força colegas!!

Abraço,

Safira

Anónimo disse...

O problema é que os sindicatos se "venderam" e não "podem" parar a avaliação (estão comprometidos pois, caso contrário não seriam titulares sem estar na escola - não, não são só os políticos)!
Que o modelo está mal construído não tenho dúvidas. Que ele pode ser ou não burocrático, não tenho dúvidas que isso depende dos professores.
Agora, não tenham dúvidas, não contem com os sindicatos!
Faço um apelo a todos os colegas, é legitimo irem a todas as manifestações, mas antes de irem leiam a legislação para não fazerem figuras tristes, no caso de serem entrevistados por algum orgão de comunicação social. É que muitas das coisas que se dizem nos mails recebidos, em alguns blogs e nas salas de professores, são falsidades que ditas em público deixam ficar muito mal uma classe com formação superior!
Os sindicatos vão a 8 para diminuir o impacto do 15 de Novembro, caso contrário contrariavam aquilo que assinaram com o ministério! (repararam que aquilo que os sindicatos divulgaram como acordo, não é exactamente o que foi publicado em DR? o que disseram os signatários? Nada!)
Já agora. Onde estavam todos os que agora estão contra o ECD aquando da greve de 2 dias? Não podiam? perdiam muito dinheiro não era? E agora queixam-se! Eu fiz 2 dias de greve e não deu nada porque alguns não podiam perder dinheiro? E agora vão a Lisboa a pé? Um pouco de coerência faz falta!
Eu sei que é duro ler o que eu escrevi, vai doer e vão chamar-me nomes, mas é o que penso! E já agora, estou à vontade porque não votei PS, nem tenciono fazê-lo em 2009!

Anónimo disse...

comentário forte! espero que não se importe por o citar em outro local.
m.

(tb não votei neles, fiz greve, ando preocupada há anos ...)

"(...) mas antes de irem leiam a legislação para não fazerem figuras tristes, no caso de serem entrevistados por algum órgão de comunicação social"


totalmente de acordo. ou não falem ...

Anónimo disse...

El pueblo, unido, jamás será vencido!
Muito bem, a união faz a força!

Anónimo disse...

Finalmente começo a ver sensatez ao fundo do túnel. Sendo inegável que existem fundamentos para discordar da actuação dos sindicatos, também é inegável que os únicos representantes da classe, reconhecidos constitucionalmente para negociar com o governo, são os sindicatos. A existência destes movimentos é muito importante como instituições fiscalizadoras das associações sindicais e como entidades de pressão quando a actuação sindical foge ao sentimento geral da classe. Contudo, estes movimentos não podem substituir os sindicatos, por muito injusto que isso possa parecer. Vivemos tempos de pragmatismo e é necessário utilizá-lo para um objectivo comum: o inimigo do meu inimigo, é meu amigo.
Considero que os movimentos se devem sentir satisfeitos por possuírem influência a nível da agenda sindical, como ficou comprovado com a proposta de mais uma manif. Não esquecer que existem agitadores e divisionistas, pelo que é necessário escrutinar algumas supostas iniciativas e informações que circulam pela net.
Convém relembrar que é mais uma iniciativa entre as várias que vão ser necessárias executar durante o próximo ano, e por isso não embandeirar em arco só com uma manif.
Como dizia Deng Xiao Ping, “às vezes é preciso abrir a janela mesmo que entrem algumas moscas”.

henrique santos disse...

Parabéns por terem dado um passo importante. Espero que da reunião saia união.

Anónimo disse...

Totalmente de acordo com o colega Jorge.
Vivemos um momento único.
O descontentamento e a revolta atingiram o limite máximo.
Aquilo que todos ansiamos é exteriorizar toda essa revolta através de uma manifestação que seja um marco histórico na luta pela dignificação de uma classe,e contra os ataques soezes de que temos sido vítimas.
As condições estão criadas .
A unidade dos professores é fundamental.
Tenho sentido alguma angústia em muitos de nós ao sentirem que uma eventual divisão numa altura destas pode pôr tudo em causa .
As partes envolvidas saberão entender-se de forma a não frustrar as expectativas de largas dezenas de milhares de professores que só querem juntar-se num mesmo dia a uma mesma hora e num mesmo local.
Ponhamos de parte questões menores, esqueçamos alguns ressentimentos porque como escreveu o Prof. Santana Castilho "contra a instauração de um regime de burocracia e terror , para salvaguardar a sanidade mental e intelectual dos professores, encaro o protesto e a resistência como um exercício a que NINGUÈM TEM ACTUALMENTE O DIREITO DE SE FURTAR" .
UNIDADE É A PALAVRA DE ORDEM NESTE MOMENTO.

Anónimo disse...

Caríssimos,

A todos os que aqui têm deixado os seus comentários, e a quem quero agradecer, gostaria de lembrar que, neste momento, há muita coisa que está (ainda) em aberto. Precisamos de saber em que termos os sindicatos vão defender a suspensão do modelo de avaliação e com que consequências para este ano lectivo. Precisamos de saber em que condições se poderá lutar contra tudo o que permanece por derrubar: não só este modelo absurdo de avaliação, mas o próprio ECD com todas as suas implicações, o modelo de gestão escolar, etc., etc. É por isso que a questão das manifestações continua a aguardar uma resposta. De uma coisa poderão estar os nossos colegas certos: se é verdade que desejamos criar pontes de diálogo e de entendimento com os sindicatos, se é verdade que, nesta fase e tendo em conta os últimos desenvolvimentos, a unidade nos parece importante, também é verdade que não vamos passar um cheque em branco. Para já, devemos reconhecer isto: a posição que os sindicatos anunciaram deve-se, sobretudo, à resistência espontânea dos professores nas escolas, e deve-se também à iniciativa dos movimentos que procuraram concretizar uma grande iniciativa de protesto nas ruas. E tudo isto ao arrepio de um memorando de entendimento que parecia condenar-nos à frustração e à impotência da paz pôdre ao longo deste ano lectivo. Estamos ainda muito longe dos nossos objectivos. Mas podemos dizer que, nesta fase, conseguimos já um feito significativo, que ainda há poucos meses atrás parecia totalmente impossível. Depois de anos a fio em que os professores apresentaram um ar de classe resignada e pouco combativa, são eles que agora estão a dar uma lição de cidadania a uma sociedade civil aparentemente anestesiada face a um dos poderes políticos mais arrogantes e autoritários em trinta anos de democracia. Quando nos olharmos ao espelho por estes próximos dias, poderemos sorrir com algum orgulho.

Anónimo disse...

Fico muito contente!
E o Estatuto do Aluno? Não contém também tantas ambiguidades e injustiças como sobrecarga de burocracias? Uma lei pouco viável e muito demagógica a precisar de revisão urgente ( a desigualdade de medidas e de efeitos que vai criar entre escolas!...)
Boa reunião

Anónimo disse...

Colegas,

Como deverão compreender este é um momento para deixarmos assentar a poeira, para continuarmos a trabalhar num caderno reinvidicativo que contemple as preocupações, os anseios e as justíssimas exigências de todos nós. Continuamos a desenvolver contactos com professores e movimentos por esse país fora, a manter reuniões de trabalho (amanhã teremos outra e fora de Lisboa) e estamos tb a avaliar com muita seriedade e responsabilidade tudo o que está em jogo. Como sempre fizemos. Sem ânsia de protagonismo! Sem necessidade de criticar ninguém! Sabemos bem que assumimos uma responsabilidade séria e um compromisso com milhares de colegas ao formalizarmos a manifestação de dia 15. Não queremos nem vamos defraudá-los! Uma coisa podemos garantir... a intervenção dos movimentos de professores tem sido e continuará a ser decisiva para que se cumpram os grandes objectivos que nortearam a convocação da manifestação de dia 15! Continuamos unidos e muito determinados e a verdade é que, em poucos dias, já é possível dizer, com toda a humildade, que se começam a ver tomadas de posição que há pouco tempo atrás não se imaginavam. Para bom entendedor...

EM FRENTE COLEGAS! UNIDOS NA LUTA, VENCEREMOS!

Anónimo disse...

Afinal parece que o BOM SENSO ainda não foi a enterrar. Aplaudo entusiasticamente a iniciativa da APEDE e torço pelo sucesso da reunião e pela união da classe: ainda acredito na classe dos professores...

Anónimo disse...

Chamo a atenção para a necessidade de todos nós estarmos bem atentos e denunciar publicamente qualquer tentativa de colagem, capitalização ou aproveitamento político que algum partido (e respectivas estruturas internas) queiram vir a fazer da nossa contestação.
Qualquer ingerência vinda de partidos, quer sejam da esquerda, centro ou de direita, apenas servem interesses próprios de uma burguesia bem instalada e conservadora, agora pretensos cordeirinhos “aliados” dos professores.

Anónimo disse...

Existem apelos para que a Manifestação do dia 15 seja desconvocada, em nome da união, e os seus promotores participem activamente naquela que foi posteriormente marcada para o dia 8! Não concordo! A inércia da Plataforma é que levou à convocação da manifestação para o dia 15! A força dos Professores em geral não pode, agora, ser traída pelos Movimentos! Foram os Professores que obrigaram os Sindicatos a agir e, portanto, exige-se respeito por quem ousa enfrentar os poderes instalados! A maioria dos professores conscientes está motivada para ir dia 15 e isso deve, repito, ser respeitado! Aquilo que admito como alternativa, se a Plataforma não quiser aderir ao dia 15, é, então, marcarem uma terceira data, isenta de protagonismo e marcada por Movimentos e Sindicatos! Nem a 8 nem a 15! Talvez a 22…

Já me traíram de um lado, espero agora que não me traiam do outro!

Lourenço

Anónimo disse...

Concordo plenamente; os movimentos independentes de professores devem ser exigentes e firmes nas suas decisões.

@ 05h00 disse ...

"Aquilo que admito como alternativa, se a Plataforma não quiser aderir ao dia 15, é, então, marcarem uma terceira data, isenta de protagonismo e marcada por Movimentos e Sindicatos! Nem a 8 nem a 15! Talvez a 22…
Já me traíram de um lado, espero agora que não me traiam do outro!
Lourenço"

Anónimo disse...

José Alberto Quaresma, no EXPRESSO:

"A uma manifestação marcada para dia 15 de Novembro, pela Associação dos Professores e Educadores em Defesa do Ensino (mais uma organização!), a Fenprof reage convocando, e antecipando, outra manifestação para dia 8, lançando o anátema de divisionismo, e de ter o Ministério por parceiro, à APEDE. Outra censura não seria de esperar. A tentação daquela federação de tutelar hegemonicamente a vida profissional dos professores é grande. Vem de longe. É anterior aos tempos da "unicidade sindical". Remonta ao remoto Outubro de 1917."

Anónimo disse...

Pedro Ivo Carvalho, no JORNAL DE NOTÍCIAS:

(...) Só que a Fenprof e o incansável Mário Nogueira não deram o flanco à Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE). E decidiram antecipar a sua manifestação nacional para 8 de Novembro, também em Lisboa. E com isto retirar espaço a um aparente acto cívico que, a correr bem, pode fazer mossa no movimento sindical. A Fenprof não concorda porque sabe, também, que a onda de contestação de professores que grassa, por exemplo, em blogues e outros fóruns de discussão na Internet não depende de quotizações. Por muito que Mário Nogueira repita ao espelho que "não há unidade que exista sem sindicatos".
(...)

Anónimo disse...

RADIO CLUBE
Sociedade - 24-10-2008: Sindicato dos Professores reúne hoje com ministra da Educação

A Plataforma Sindical de Professores vai reunir hoje com a ministra da Educação, para exigir o fim da avaliação dos docentes. Caso isso não se verifique, os professores admitem entrar em greve.
Mais de 20 escolas aprovaram moções e abaixo-assinados, nos últimos dois dias, onde exigem o fim da controversa medida. Mário Nogueira, líder da Plataforma Sindical de Professoras, alega que "o número de escolas que tem contestado a medida é maior do que era esperado".
A Plataforma Sindical de Professores defende que "o modelo de avaliação que o Governo que implementar não é aplicável e, caso o Governo não reconsidere a medida, os professores vão continuar em luta e podem mesmo entrar em greve".
http://radioclube.clix.pt/noticias/body.aspx?id=13737

Anónimo disse...

Colegas!

Não sou sindicalizado e, sinceramente, fiquei muito magoado com as tomadas de decisões pós 8 de Março.

Mas o tempo é de união. Um bem haja aos movimentos de professores pela atitude sensata que estão a ter. Vivemos num sufoco. A minha escola é 100% ministra e ministério e o clima lá é horrível. Naõ aguentamos mais.

Por favor, ajudem-nos que nós tudo faremos para estarmos todos presentes numa só voz.

rendadebilros disse...

Eu espero que tudo corra bem... mas vou ser sincera e politicamente inocorrecta: os sindicatos é que teriam que convocar para 15... mas isso sou eu que já fiquei "escaldada" com a assinatura de um tal entendimento, quando tudo estava em cima da mesa... agora acho que há muitos interesses em jogo... mas de quem???

Anónimo disse...

A manifestação do dia 8 não serve para NADA! POdemos até lá ir todos, mas os compromissos ãssumidos entre a MInistra e os sindicatos serão cumpridos, o que significa que todos serão avaliados de acordo com o decreto em vigor! A esperança é os professores contestarem sozinhos, livres de partids e sindicatos, mas como se trata de uma classe habituada a obedecer, vão fazer o favor à Plataforma e contestá-la daqui a uns meses!

Anónimo disse...

Obrigado por virem de encontro ao desejo da grande maioria dos professores.
Eu não me cansei de fazer esse apelo neste e noutros blogues e, várias vezes, para a Frenprof. Fico feliz por ver que a razão está a vir ao de cima.

VIVAM OS PROFESSORES DE PORTUGAL

VIVAM OS SINDICATOS QUE TEM LUTADO PELOS SEUS DIREITOSS AO LONGO DOS ANOS

VIVAM OS NOVOS MOVIMENTOS QUE SIMBOLIZAM A VONTADE A EXPONTANEIDADE E A FORÇA DOS PROFESSORES

VIVAM OS PROFESSPORES PELA PRIMEIRA VEZ UNIDOS
ASSIM VENCEREMOS
QUE MAIS NINGUEM NOS QUEIRA CALAR
A RAZÃO ESTÁ DO NOSSO LADO
UNIDOS MOSTRAREMOS AO PAIS QUE TEMOS RAZÃO E CALAREMOS OS QUE FALAM SEM SABER, OS MANHOSOS E OS FALSOS

antonio simoes

Safira disse...

Sabem os colegas porque os sindicatos marcaram uma manifestação para dia 8 de Novembro? Eu não sabia, mas hoje obtive a resposta, na pessoa de um presisidente de sindicato a que eu pertencia. Quando lhe perguntei porque não se uniam aos professores na manifestação do dia 15 de Novembro,ele dise-me com todas as letras que os movimentos de professores são “movimentos de piratas”. E continuou dizendo que os professores sem os sindicatos não são nada, que só os sindicatos têm legitimidade para representar os professores (ele aqui tem razão). Depois eu ainda lhe lembrei que em 8 de Março foram os sindicatos que se juntaram aos professores. Ele disse que fvoi exactamente o contrário...

Ora aqui está, ele considera os movimentos de professores de movimentos piratas. Então eu disse-lhe, prefiro juntar-me aos piratas, a um sindicato de traidores…

Perante isto, o meu ceptismo (em relação aos sindicatos) continua e quase aposto que nos vão trair mais uma vez.

Portanto dia 15 lá estarei, no Marquês!


Safira

Anónimo disse...

Será que a APEDE pode divulgar publicamente o ofício ou carta que oficializa essa reunião com a FENPROF?! Uma vez que existe quem diga que essa reunião não está marcada, gostaría de saber se, de facto, está ou não agendada alguma reunião com a FENPROF. E pergunto, também, e se me é permitido, se a reunião se confirma, porque não foi agendada com toda a Plataforma e apenas com Mário Nogueira?!

Lourenço

jorgefm disse...

Vejo com tristeza que ainda há muitos mais preocupados com o acessório do que com o essencial. E que o que mais alimenta estes blogues é a crítica aos sindicatos. Quer queiram quer não são eles que legalmente nos representam. Muitos dos que agora os criticam nunca foram a uma assembleia geral, nunca se pronunciaram sobre as suas posições, nunca elegeram os seus dirigentes, bolas, nunca foram sindicalizados. Eu também estou descontente com muitas posições tomadas, mas não é isso que agora interessa.
Estes movimentos são importantes, mas não podem nem devem desvalorizar os sindicatos, como disse aliás o próprio Mário Machaqueiro.
Parem de defender uma ou outra data. Preocupem-se em cumprir os desejos de quem representam e que são todos os professores. E se num momento desta gravidade não é isto que os norteia, então estão a ser tão corporativos como os que agora criticam.
Duas manifestações, como neste momento estão pensadas, serão um efectivo fracasso. Até um miúdo compreende isto.

Anónimo disse...

Ora ai está uma posição sensata, Jorge!

Apoiado. Não sou sindicalizado, mas apelo a todos à união. Por uma única manifestação! Por uma única luta!

Anónimo disse...

Ora ai está uma posição sensata, Jorge!

Apoiado. Não sou sindicalizado, mas apelo a todos à união. Por uma única manifestação! Por uma única luta!

Anónimo disse...

Colegas!

Aqui está mais uma escola. A bola de neve está a crescer.

Vai ser monumental!

O Agrupamento Vertical de Escolas D. Manuel de Faria e Sousa – Felgueiras, aprovou, no dia 23 de Outubro de 2008, em Conselho Pedagógico, por unanimidade, a suspensão dos procedimentos relativos à Avaliação de Desempenho do Ministério da Educação.

Anabela Magalhães disse...

Façam uma manifestação. Esmagadora. E guardem a possibilidade de fazer outra mais para a frente. Igualmente esmagadora.

Anónimo disse...

Já alguém leu a proposta da Fenprof para a avaliação do desempenho. Mantém a avaliação por pares tão do agrado da ministra e acrescenta-lhe uma heteroavaliação em departamento - tipo julgamentos populares, à laia dos julgamentos de Moscovo de 1936/37.
Os sindicatos e o ministério estão de acordo no essencial, que é instaurar o estágio permanente para todos os professores (excepto alguns felizardos) dos 20 aos 65 anos de idade.

Anónimo disse...

Ainda ides reunir? Depois de tudo o que os bosses sindicais e seus agitadores têm dito. O melhor era saírem com um comunicado (mandem-no para a lusa ou para os jornais, apesar do boicote desta comunicação social a tudo o que não é controlado pelo governo ou pelos partidos da oposição) a reafirmar a manif de 15 e a apelar a que, em cada escola, suspendessem a avaliação. Deixem os sindicatos e quem ainda confia neles fazer a sua procissão de fé no dia 8. Não cedam à chantagem dos "bem intencionados" que apelam à união.

reb disse...

Colegas da APEDE, confio na vossa "habilidade"! Lembrem-se que têm uma forte base de apoio e que UNIÃO é uma palavra bonita qdo é real e verdadeira. Sei que não aceitarão uma união a qualquer preço!
Confio!

Anónimo disse...

Reb,

Podes confiar que não abdicaremos dos nossos princípios e reinvidicações! Sabemos bem o que motivou a manifestação de dia 15 e não descansaremos enquanto esses objectivos não forem alcançados!

Quero tb agradecer-te uma vez mais a confiança depositada em nós. Li um comentário teu, manifestando uma certa revolta por não ser possível a presença de alguém dos movimentos de professores para explicar, junto dos colegas, os argumentos do dia 15. Não sei em que escola leccionas, mas poderemos conversar e tentar combinar um encontro, aberto a todos os professores, com a nossa presença.

Abraço

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