A APEDE vem esclarecer que não foi, em momento algum, contactada pelo Diário de Notícias com vista à elaboração desta notícia, da qual se demarca, em absoluto, nos termos em que foi publicada. É aliás preocupante que a comunicação social insista na publicação de notícias, muitas vezes deturpadas face às declarações produzidas e sem consulta prévia aos responsáveis por cada uma das organizações que refere. A APEDE recorda que o envolvimento dos professores na luta contra as actuais políticas educativas deste ME tem sido uma realidade objectiva e incontornável e que, nesse contexto, mantém bem clara a sua indisponibilidade para pactuar com a manutenção do actual “status quo”, em matéria de política educativa. A APEDE continua empenhada na luta, que não pode nem deve ter “férias”, assumindo a importância da concretização do “Compromisso Educação”, que prossegue em reuniões com responsáveis dos partidos da oposição, insistindo na denúncia dos atropelos à verdade que o actual governo tem cometido, exigindo mudanças claras e objectivas no que respeita ao Estatuto da Carreira Docente, modelo de avaliação, gestão escolar, concursos e estabilidade profissional, prova de ingresso, revalorização da profissão docente com o reforço do prestígio e da autoridade dos professores, entre outros aspectos, tomando para isso as iniciativas que considerar mais adequadas e eficazes a cada momento. Nesse sentido, não excluímos a realização de acções de rua no próximo mês de Setembro, dando um sinal ao futuro governo, seja ele qual for, do empenho e da determinação dos professores na continuação da sua luta pela transformação radical do rumo e das actuais políticas, mas desmente formal e categoricamente qualquer decisão sobre a realização de uma manifestação nacional que, a realizar-se, deveria ser assumida, no nosso entender, em conjunto com as organizações sindicais, com as quais iremos contactar, brevemente, tendo em vista a continuação da acção reivindicativa. A APEDE, não esquecendo que os professores têm memória e mesmo sabendo que as políticas educativas erradas não podem ser combatidas desligando-as de quem as promove, não irá, obviamente, participar em qualquer campanha eleitoral, desmentindo aqui, uma vez mais, a notícia publicada pelo DN. A APEDE é um movimento de professores totalmente independente de qualquer estrutura político-partidária, não concorre a eleições nem faz campanha partidária, mantendo-se fiel, isso sim, aos seus princípios e objectivos de defesa da Escola Pública, de um ensino de qualidade e da valorização e dignificação dos professores. Finalmente, gostaríamos de sublinhar que a APEDE está também empenhada, neste momento, num esforço de finalização, para posterior divulgação pública, de uma proposta global sobre o sistema de ensino, estrutura da carreira docente e modelo de avaliação de professores que será o seu “bilhete de identidade” e um importante contributo, pela positiva, para a discussão das políticas educativas em Portugal.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
UMA INICIATIVA IMPORTANTE
- Escolas onde os professores que não entregaram os O.I. foram avaliados.
- Escolas que permitiram a entrega dos O.I. depois de terminadas aulas do 3.º período.outros tipos de ocorrências.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
ENCONTRO COM SANTANA CASTILHO
Para outras impressões sobre este encontro, ver aqui.
terça-feira, 28 de julho de 2009
PATETA E PATÉTICO
sábado, 25 de julho de 2009
NO MELHOR PANO CAI O EQUÍVOCO

PROJECTO MINISTERIAL DE REVISÃO DO ECD: MAIS UM INSULTO AOS PROFESSORES
«O presente Decreto-Lei mantém a exigência da prestação de uma prova de avaliação de competências e conhecimentos para o ingresso na profissão, garantindo desse modo que apenas os candidatos que demonstrem cumprir todos os requisitos a ela possam aceder. Introduz-se, porém, uma maior flexibilidade nos normativos que regulam a realização da prova, de forma a tornar mais eficaz a sua operacionalização. A prova passará a ter uma componente comum obrigatória, que avaliará a capacidade de mobilizar o raciocínio lógico e crítico, bem como a preparação para resolver problemas em domínios não disciplinares. Por outro lado, reconhece-se de forma mais generosa a experiência lectiva, desde que positivamente avaliada, para efeitos da dispensa da prestação da prova.
No que diz respeito à estrutura da carreira e aos requisitos de progressão e acesso, o presente Decreto-Lei introduz alterações que conferem melhores condições a todos os docentes, independentemente do seu posicionamento na carreira. Em primeiro lugar, abreviam-se os módulos de tempo de permanência obrigatória nos primeiros escalões da carreira, proporcionando uma progressão mais rápida aos professores mais jovens. Em segundo lugar, diminui-se o tempo de serviço exigido para apresentação à prova pública e
aos concursos de recrutamento de professores titulares, tornando mais fácil o acesso a essa categoria. Em terceiro lugar, promovem-se mais oportunidades de progressão, designadamente através da criação de um novo escalão na categoria de professor, para os docentes que, tendo preenchido todos os requisitos de acesso à categoria de professor titular, não sejam providos por falta de vaga, reduzindo significativamente eventuais constrangimentos administrativos ao desenvolvimento da carreira. Em quarto lugar, cria-se uma nova possibilidade de progressão para os docentes colocados no topo da carreira, de modo a manter a paridade com a carreira técnica superior da administração pública e a renovar as suas perspectivas de desenvolvimento profissional, acompanhando a maior permanência na profissão. Finalmente, em quinto lugar, reforçam-se os efeitos positivos da obtenção das menções qualitativas de mérito (de Excelente e Muito Bom) no âmbito do procedimento da avaliação de desempenho do pessoal docente, as quais, para além dos benefícios que concediam, passam, quando atribuídas consecutivamente, a conferir direito aos docentes que se diferenciam pela sua competência e pela qualidade do seu desempenho, bonificações de tempo de serviço para a progressão na carreira.»
- A prova de ingresso na carreira para os novos professores, que faz tábua-rasa da formação científica obtida no ensino superior e do estágio profissional.
- A divisão da carreira entre professores titulares e não titulares, agora com a artimanha de se querer comprar a anuência de uns tantos professores com a promessa de um escalão adicional no topo da carreira e de um escalão "especial" para os que ficarem de fora das vagas atribuídas às escolas.
A única resposta que os professores podem dar a mais este (nada surpreendente) insulto é a firmeza da recusa e a exigência da revogação imediata de todas as leis com que o governo insiste em agredir os docentes e as escolas deste país.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
MITOS SOBRE O SISTEMA DE ENSINO - 6

Imagem roubada aqui
MITOS SOBRE O SISTEMA DE ENSINO - 5
MITOS SOBRE O SISTEMA DE ENSINO - 4
4.º mito: Os professores nunca foram avaliados

quarta-feira, 22 de julho de 2009
MITOS SOBRE O SISTEMA DE ENSINO - 3

MITOS SOBRE O SISTEMA DE ENSINO - 2

Imagem roubada aqui
MITOS SOBRE O SISTEMA DE ENSINO - 1

Imagem roubada aqui
MITOS SOBRE O SISTEMA DE ENSINO
O discurso em que mergulha este tipo de considerações é particularmente pobre, todo assente em preconceitos e lugares-comuns que, à força de circularem com a regularidade das marés, acabam por cristalizar em mitos.
Nos próximos "posts" entregar-nos-emos a essa tarefa crítica, com o cepticismo de sabermos que, desgraçadamente, o bom senso não é a coisa mais bem distribuída do mundo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009
UMA FÁBULA DE ENCANTAR

CONCLUSÕES DA ASSEMBLEIA-GERAL - 5
- Embora o ideal seja a recusa total em pactuar com o novo modelo de gestão, como fizeram os professores de Sto. Onofre, o facto é que, em muitos casos, a participação no conselho geral é a única condição para impedir que esse órgão seja tomado de assalto pelos professores «adesivos» (palavra que dispensa explicações adicionais...), criando assim os meios para que possam ser eleitos directores não comprometidos com o apoio oportunista às políticas mais iníquas do governo.
- A participação no conselho geral por parte de professores contestatários pode ser uma oportunidade para remover das direcções de certas escolas personagens que, à custa de se sentarem há demasiados anos na cadeira do poder, foram ganhando todos os vícios dos tiranetes locais.
- A participação no conselho geral, mesmo em situação de minoria, é o meio de conhecer por dentro o funcionamento desse órgão e de impedir que certos jogos de poder nas escolas se façam sem o conhecimento daqueles que os podem denunciar e combater.
- Essa participação também permite explicar aos representantes dos pais e encarregados de educação, presentes nos conselhos gerais, as justíssimas razões da luta dos professores, obtendo, desse modo, o seu apoio, concretizado em tomadas de posição conjuntas que denunciem publicamente as perversidades, injustiças, iniquidades e incoerências das actuais políticas educativas, que se têm traduzido num violento ataque à Escola Pública e à qualidade do ensino.
Foi, no entanto, concluído e aceite por todos que estas vantagens em participar nos conselhos gerais não podem fazer esquecer o objectivo maior:
LUTAR PELA RESTAURAÇÃO DAS REGRAS DEMOCRÁTICAS NA ELEIÇÃO DOS ÓRGÃOS ESCOLARES, INCLUINDO OS DE PODER EXECUTIVO;
LUTAR POR UMA AUTONOMIA EFECTIVA DAS ESCOLAS, QUE TERÁ DE PASSAR POR UMA INDEPENDÊNCIA CADA VEZ MAIOR EM RELAÇÃO AO CENTRALISMO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.
domingo, 19 de julho de 2009
CONCLUSÕES DA ASSEMBLEIA-GERAL - 4
apesar de o modelo de avaliação do desempenho e de o novo estatuto da carreira docente terem sido tacticamente travados na sua aplicação ao ensino superior, contrariamente ao que sucedeu no básico e no secundário,
a APEDE considera importante a luta que os professores do ensino politécnico estão agora a travar contra a precariedade nas suas carreiras,
condena a barragem de intoxicação com que alguns órgãos de comunicação estão a tentar envenenar a opinião pública relativamente à justeza dessa luta, numa estratégia de manipulação em tudo similar ao que fizeram perante o combate dos professores do básico e secundário,

CONCLUSÕES DA ASSEMBLEIA-GERAL - 3

CONCLUSÕES DA ASSEMBLEIA-GERAL - 2

sábado, 18 de julho de 2009
CONCLUSÕES DA ASSEMBLEIA-GERAL DA APEDE - 1
O TRIUNFO DA TEORIA DO CAOS


sexta-feira, 17 de julho de 2009
ACTIVIDADES DA APEDE EM 2008/2009: UM LONGO PERCURSO

11 de Outubro de 2008: Reunião nas Caldas da Rainha em que se aprovou a iniciativa de convocar a Manifestação de 15 de Novembro.
15 de Novembro: Manifestação com desfile do Marquês de Pombal até ao Largo de S. Bento, diante da Assembleia da República (em colaboração com o MUP).
15 de Novembro: Audiência, com os grupos parlamentares do PSD, do Bloco de Esquerda e do CDS/PP, de representantes da APEDE e do MUP.
18 de Novembro: Audição de representantes da APEDE e do MUP na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.
6 de Dezembro: Encontro Nacional de Escolas em Luta, em Leiria, organizado conjuntamente pela APEDE e pelo MUP.
29 de Dezembro: Reunião, nas Caldas da Rainha, da Comissão Provisória de Coordenação das Escolas em Luta.
9 de Janeiro de 2009: Encontro de professores de Odivelas/Loures, organizado conjuntamente pela APEDE, pelo MUP e por um grupo de professores da Escola Secundária de Odivelas.
24 de Janeiro: Concentração Nacional de Professores em frente do Palácio de Belém, organizada pela APEDE, pelo MEP, pelo MUP, pelo PROmova e pela CDEP.
24 de Janeiro: Audiência, com a assessora do Presidente da República para os assuntos educativos, dos movimentos que organizaram a Concentração em Belém.
4 de Março: Audição na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência de uma comissão composta por representantes da APEDE, do MEP, do MUP, do PROmova e de professores associados ao blogue «A Educação do Meu Umbigo».
14 de Março: Encontro Nacional de Professores em Luta, realizado em Leiria e organizado pela APEDE, pelo MEP, pelo MUP, pelo PROmova e pela CDEP.
18 de Março: Audiência, com o grupo parlamentar do PCP, de uma comissão composta por representantes da APEDE, do MUP e de professores associados ao blogue «A Educação do Meu Umbigo».
Março: Reunião, na sede da FENPROF, de representantes da APEDE, do MEP, do MUP e da CDEP com dirigentes dos sindicatos que integram a Plataforma Sindical, incluindo o Presidente do SPGL.
18 de Abril: Participação num debate sobre educação, organizado pelo jornal on-line Passa Palavra e realizado no Teatro A Comuna.
28 de Abril: Audiência, com o grupo parlamentar do PSD, de representantes da APEDE e do MUP, com vista à concretização de um Compromisso Educação com os partidos da oposição.
27 de Maio: Audiência, com o vice-presidente do grupo parlamentar do CDS/PP, de representantes da APEDE e do MUP, nos quais o PROmova delegou a sua representação, com vista à concretização de um Compromisso Educação com os partidos da oposição.
23 de Junho: Audiência, com o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, de representantes da APEDE do MUP e do PROmova, com vista à concretização de um Compromisso Educação com os partidos da oposição.
SETE TESES SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - 7

SETE TESES SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - 6

- Um professor não deve cometer erros científicos graves e, ao mesmo tempo, mostrar uma relutância persistente em corrigi-los.
- Um professor não deve pautar a sua actuação na sala de aula por uma sistemática dificuldade de relacionamento com os alunos, quer por total incapacidade para impor a disciplina, quer por autoritarismo desproporcionado ou ineficaz.
- Um professor não deve desrespeitar permanentemente as planificações e os critérios de avaliação acordados no interior dos grupos de docência.
Um professor não deve recorrer ao laxismo e ao facilitismo para obter resultados escolares inflacionados. - Um professor não deve assumir, para com os seus alunos, comportamentos inequívoca e comprovadamente discriminatórios ou de teor racista.
- Um professor não deve exibir um desleixo recorrente no cumprimento das tarefas associadas ao serviço que lhe é distribuído.
SETE TESES SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - 5

SETE TESES SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - 4

SETE TESES SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - 3
SETE TESES SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - 2

SETE TESES SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - 1

quinta-feira, 16 de julho de 2009
CONCENTRAÇÃO DE PROFESSORES NÃO COLOCADOS - 3ª MUDANÇA DE LOCAL: DIA 16/7, 14.30H, JUNTO AO ME, AV. 5 DE OUTUBRO
SANTO ONOFRE: A LEGALIDADE TERÁ DE SER REPOSTA!
MAS NEM TUDO É MAU NO RELATÓRIO DA OCDE
- Articular a avaliação individual dos professores com uma avaliação mais global da escola em que ele se encontra inserido. Esta ideia tem a vantagem de evidenciar a dimensão colectiva e organizacional que determina o contexto onde se desenrola o trabalho de cada professor, e nós entendemos que, a haver avaliação do desempenho, ela tem de incidir primoridalmente aí. Mas esta ideia também possui um efeito perverso: ao sublinhar a escola como unidade de análise, justifica-se a introdução de quotas por escola para o acesso às classificações de Muito Bom e de Excelente - um efeito que o relatório não deixa de aproveitar.
- Valorizar a avaliação formativa dos professores e ligá-la, mais de perto, à avaliação para fins de progressão na carreira. O relatório oscila, de forma quase ambivalente, entre a avaliação formativa e a avaliação para a progressão na carreira, sem nunca questionar o vínculo que se pretende estabelecer entre a avaliação do desempenho e essa mesma progressão (uma daquelas ideias feitas, que muitos tomam como evidente, mas que importaria discutir). Seja como for, a promoção de uma avaliação formativa, articulada com uma avaliação externa do estabelecimento de ensino em que um professor trabalha e com uma avaliação global do sistema de ensino português, de modo a que tudo isso se possa reflectir na avaliação individual do docente, constitui uma base possível para se pensar um novo modelo de avaliação dos professores.
Claro está que falta uma dimensão essencial em todo este processo. Uma dimensão que o relatório da OCDE está longe de contemplar:
Não faz sentido falar de avaliação dos professores enquanto não houver uma ideia global do que se pretende para o sistema de ensino e para a Escola Pública em Portugal.
UM RELATÓRIO ENVIESADO - 3

UM RELATÓRIO ENVIESADO - 2

UM RELATÓRIO ENVIESADO - 1
