O ME veio hoje afirmar que foram colocados 30 mil candidatos nesta fase dos concursos e que ainda irá colocar mais 38 mil professores. O que não diz é que dos cerca de 50 mil novos candidatos a vagas de quadro, só terão sido colocados menos de 500. E não diz também que essas 38 mil futuras colocações já não serão efectuadas em lugares de quadro, mesmo que isso venha provar que as vagas e as necessidades de colocação existem.
Ficaram por colocar largos milhares de professores QZP e contratados. Até quando pretende o ME utilizar estes professores como mão de obra barata e descartável?
A APEDE vem assim exigir a correcção desta situação, que de modo algum deve penalizar os professores e muito menos obrigá-los a esperarem mais 4 anos por uma nova oportunidade de colocação em lugar de quadro. A APEDE não pode deixar de denunciar mais este grave ataque à estabilidade profissional dos docentes portugueses e exige medidas correctivas que poderão passar pela abertura, já no próximo ano lectivo, de um novo concurso para os quadros, com uma efectiva e real disponibilização das vagas a concurso, não se esquecendo a situação das escolas TEIP, cujas vagas devem voltar às listas nacionais de colocação.
Não desistiremos de lutar pela justiça e pela defesa da dignidade profissional dos professores.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
CONCURSOS: CONFIRMAM-SE AS PIORES SUSPEITAS
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1 comentário:
Ricardo!
Como se vê o célebre memurando não impediu os contratados de ficarem no desemprego. Assim o disse eu (em desacordo com o dito) na cara de Mário Nogueira...
Isto é inaceitável!
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